Educação e desenvolvimento social? Resumo
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Segundo algumas teorias que pensam a educação, o professor deve sempre que possível salientar as questões do mundo presente. De fato, quando colocadas em prática, essas teses apontam que essa relação entre a escola e o cotidiano tem grande poder transformador na sociedade. Por meio de discussões simples é possível transfigurar o valor que a educação terá para as futuras gerações.
Acompanhando essa tendência, acreditamos que os professores, principalmente de Ensino Médio, valorizem a relação existente entre a educação e a configuração da sociedade contemporânea. Ultimamente, essa questão vem ganhando maior relevância na medida em que várias ações afirmativas do governo apontam para uma profunda remodelação nos padrões que norteiam a educação no Brasil.
Para os alunos dessa fase do ensino, a perspectiva de adentrar o ensino técnico e superior acaba gerando uma série de questionamentos sobre qual carreira seguir e qual importância do avanço nos estudos. Mediante essa gama de questionamentos, onde muitos alunos nem sabem ao certo a importância do saber, sugerimos que o professor exponha a seguinte fala do economista Paul Singer:
“A correlação entre escolaridade e renda não indica uma simples relação de causa e efeito. É sabido que as oportunidades educacionais são escassas no Brasil e que na sua disputa os jovens das famílias abastadas levam grande vantagem. Na verdade, a pirâmide educacional reflete, com poucas distorções, a pirâmide de estratificação social e econômica. É claro que há possibilidade de ascensão em uma e outra, mas esses movimentos são antes exceção do que regra. (...) Transforma-se, dessa maneira, o sistema escolar num gargalo que antes impede do que estimula a mobilidade social ascendente.”
Levantando o fato de que essa declaração tenha sido feita no ano de 1973, o professor tem condições de levantar questões de grande pertinência. Segundo Paul Singer, o acesso ao conhecimento, na década de 1970, era organizado pela mesma lógica de exclusão observada no campo socioeconômico. Dessa maneira, apenas as pessoas com melhores condições financeiras teriam meios para se educarem e preservarem sua condição privilegiada.
Através dessa constatação, o professor pode sequenciar o debate sobre educação e desigualdade social problematizando essa questão no presente. Afinal de contas, qual seriam as medidas que poderiam ampliar o acesso à educação? Além disso, qual a eficácia das políticas públicas que hoje tentam melhorar a condição de vida dos cidadãos por meio da educação?
Com esses questionamentos, é logo fácil fazer referência às possibilidades, limites e outros desafios que a educação possui em nosso país. Abordando os programas de financiamento estudantil, a promoção de cotas nas universidades ou as avaliações do ensino brasileiro pode-se refletir junto à turma sobre quais os destinos da educação no país e qual o sentido da mesma em nossas vidas.
Acompanhando essa tendência, acreditamos que os professores, principalmente de Ensino Médio, valorizem a relação existente entre a educação e a configuração da sociedade contemporânea. Ultimamente, essa questão vem ganhando maior relevância na medida em que várias ações afirmativas do governo apontam para uma profunda remodelação nos padrões que norteiam a educação no Brasil.
Para os alunos dessa fase do ensino, a perspectiva de adentrar o ensino técnico e superior acaba gerando uma série de questionamentos sobre qual carreira seguir e qual importância do avanço nos estudos. Mediante essa gama de questionamentos, onde muitos alunos nem sabem ao certo a importância do saber, sugerimos que o professor exponha a seguinte fala do economista Paul Singer:
“A correlação entre escolaridade e renda não indica uma simples relação de causa e efeito. É sabido que as oportunidades educacionais são escassas no Brasil e que na sua disputa os jovens das famílias abastadas levam grande vantagem. Na verdade, a pirâmide educacional reflete, com poucas distorções, a pirâmide de estratificação social e econômica. É claro que há possibilidade de ascensão em uma e outra, mas esses movimentos são antes exceção do que regra. (...) Transforma-se, dessa maneira, o sistema escolar num gargalo que antes impede do que estimula a mobilidade social ascendente.”
Levantando o fato de que essa declaração tenha sido feita no ano de 1973, o professor tem condições de levantar questões de grande pertinência. Segundo Paul Singer, o acesso ao conhecimento, na década de 1970, era organizado pela mesma lógica de exclusão observada no campo socioeconômico. Dessa maneira, apenas as pessoas com melhores condições financeiras teriam meios para se educarem e preservarem sua condição privilegiada.
Através dessa constatação, o professor pode sequenciar o debate sobre educação e desigualdade social problematizando essa questão no presente. Afinal de contas, qual seriam as medidas que poderiam ampliar o acesso à educação? Além disso, qual a eficácia das políticas públicas que hoje tentam melhorar a condição de vida dos cidadãos por meio da educação?
Com esses questionamentos, é logo fácil fazer referência às possibilidades, limites e outros desafios que a educação possui em nosso país. Abordando os programas de financiamento estudantil, a promoção de cotas nas universidades ou as avaliações do ensino brasileiro pode-se refletir junto à turma sobre quais os destinos da educação no país e qual o sentido da mesma em nossas vidas.
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