Educação alimentar e nutricional é mais do que dizer NÃO. Conheça como se forma a relação das crianças com o alimento e como você pode ajudá-las nessa fase.
Recentemente, está sendo veiculada na mídia propaganda de uma campanha contra a obesidade infantil em que os pais são aconselhados a falar “NÃO” para os desejos dos filhos por alimentos como salgadinhos, balas e outros. Segundo a campanha, as crianças utilizam diferentes artimanhas para convencer os adultos, como berrar, xingar, chorar, ameaçar e se jogar no chão. Esse vídeo nos fez refletir sobre as dificuldades que os adultos, pais, professores e profissionais da saúde, enfrentam para lidar com a alimentação das crianças nessa fase. Por isso, fomos pesquisar o que a ciência da Nutrição já estudou sobre o assunto e como pode nos ajudar na prática.
O comportamento alimentar começa a ser formado desde os primeiros anos de vida e o que é aprendido na infância se reflete nos h
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Recentemente, está sendo veiculada na mídia propaganda de uma campanha contra a obesidade infantil em que os pais são aconselhados a falar “NÃO” para os desejos dos filhos por alimentos como salgadinhos, balas e outros. Segundo a campanha, as crianças utilizam diferentes artimanhas para convencer os adultos, como berrar, xingar, chorar, ameaçar e se jogar no chão. Esse vídeo nos fez refletir sobre as dificuldades que os adultos, pais, professores e profissionais da saúde, enfrentam para lidar com a alimentação das crianças nessa fase. Por isso, fomos pesquisar o que a ciência da Nutrição já estudou sobre o assunto e como pode nos ajudar na prática.
O comportamento alimentar começa a ser formado desde os primeiros anos de vida e o que é aprendido na infância se reflete nos hábitos alimentares da idade adulta. Além disso, mudanças de comportamento com o avançar da idade tendem a ser mais difíceis de serem alcançadas. Por isso, é importante que os adultos compreendam como se forma esse comportamento das crianças em relação à alimentação para auxiliar no desenvolvimento de hábitos saudáveis.
Não raro os pais se queixam de que seus filhos não querem comer e utilizam de estratégias para conseguir alimentá-los, como insistir de forma rígida a comer os alimentos considerados bons, proibir de comer os considerados ruins, utilizar a televisão como distração e oferecer recompensas. Entretanto, o resultado obtido com essas atitudes nem sempre é o esperado.
De 2 a 6 anos de idade, a velocidade de crescimento da criança diminui e aumenta seu interesse por conhecer o ambiente, se distraindo facilmente, o que pode tornar o momento da refeição pouco atrativo. Outra característica dessa fase é que o comportamento alimentar é determinado pelas preferências alimentares, ou seja, essas crianças tendem a comer apenas o que gostam entre os alimentos disponíveis no seu ambiente, recusando aqueles de que não gostam. Aliado a isso, é muito comum nessa idade a chamada neofobia alimentar, em que as crianças têm medo de experimentar novos sabores e alimentos.
Assim, para permitir a incorporação de novos componentes à alimentação, a criança precisa aprender a gostar dos novos sabores. Sim, aprender a gostar! O sabor do novo alimento é associado com as sensações da criança ao experimentá-lo. Se essas sensações forem positivas, favorecem que ela aprove esse sabor. A criança precisa experimentar pelo menos 10 vezes para que possa dizer se gosta ou não. É importante que ela experimente, mesmo que em quantidades pequenas. E, caso não queira, não precisa comer tudo do novo alimento.
Alguns alimentos, entretanto, em especial os doces e gordurosos, conquistam a preferência das crianças com mais facilidade e isso é explicado pela ciência. A predileção ao sabor doce é natural e aparece desde o nascimento. Alimentos desconhecidos naturalmente adocicados ou quando associados ao açúcar são melhor aceitos pelas crianças. Alimentos mais calóricos, como os ricos em gordura, dão mais saciedade, o que é percebido pelo corpo como positivo. Além disso, são mais saborosos, cremosos e fofos, favorecendo o gosto dos pequenos por eles.
O comportamento alimentar começa a ser formado desde os primeiros anos de vida e o que é aprendido na infância se reflete nos hábitos alimentares da idade adulta. Além disso, mudanças de comportamento com o avançar da idade tendem a ser mais difíceis de serem alcançadas. Por isso, é importante que os adultos compreendam como se forma esse comportamento das crianças em relação à alimentação para auxiliar no desenvolvimento de hábitos saudáveis.
Não raro os pais se queixam de que seus filhos não querem comer e utilizam de estratégias para conseguir alimentá-los, como insistir de forma rígida a comer os alimentos considerados bons, proibir de comer os considerados ruins, utilizar a televisão como distração e oferecer recompensas. Entretanto, o resultado obtido com essas atitudes nem sempre é o esperado.
De 2 a 6 anos de idade, a velocidade de crescimento da criança diminui e aumenta seu interesse por conhecer o ambiente, se distraindo facilmente, o que pode tornar o momento da refeição pouco atrativo. Outra característica dessa fase é que o comportamento alimentar é determinado pelas preferências alimentares, ou seja, essas crianças tendem a comer apenas o que gostam entre os alimentos disponíveis no seu ambiente, recusando aqueles de que não gostam. Aliado a isso, é muito comum nessa idade a chamada neofobia alimentar, em que as crianças têm medo de experimentar novos sabores e alimentos.
Assim, para permitir a incorporação de novos componentes à alimentação, a criança precisa aprender a gostar dos novos sabores. Sim, aprender a gostar! O sabor do novo alimento é associado com as sensações da criança ao experimentá-lo. Se essas sensações forem positivas, favorecem que ela aprove esse sabor. A criança precisa experimentar pelo menos 10 vezes para que possa dizer se gosta ou não. É importante que ela experimente, mesmo que em quantidades pequenas. E, caso não queira, não precisa comer tudo do novo alimento.
Alguns alimentos, entretanto, em especial os doces e gordurosos, conquistam a preferência das crianças com mais facilidade e isso é explicado pela ciência. A predileção ao sabor doce é natural e aparece desde o nascimento. Alimentos desconhecidos naturalmente adocicados ou quando associados ao açúcar são melhor aceitos pelas crianças. Alimentos mais calóricos, como os ricos em gordura, dão mais saciedade, o que é percebido pelo corpo como positivo. Além disso, são mais saborosos, cremosos e fofos, favorecendo o gosto dos pequenos por eles.
tuliors7:
O comportamento alimentar na infância pode ser influenciado pelos hábitos dos familiares e pelo ambiente social em que está inserida a criança.
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