É possível compreender os processos grupais nos pequenos grupos se forem considerados alguns pressupostos relacionados aos sujeitod (individual ou coletivo) como atuantes, colaboradores para a promoção de ações as quais podem promover mudanças a partir do estabelecimento de objetivos coletivamente definidos. Nos pequenos grupos, a noção e a análise das consequências da ação, tendem a fluir de maneira mais direta e com maior agilidade, dada a proximidade entre os componentes. Acompanhe o grupo de Clara. Clara tem dois filhos Antônio e Gabriel. O primeiro é um garoto saudável, mas Gabriel tem um transtorno psíquico diagnosticado desde muito cedo. Ambos estudam na mesma escola, a qual considera o caso de Gabriel um projeto de inclusão, tendo direito a alguns diferenciais na educação. Na escola também há outros alunos como Gabriel, e, por isso, foi criado um grupo para os pais de alunos com transtornos psíquicos se encontrarem mensalmente. Agora, imagine que você é o facilitador do grupo de Clara. Como você conduzirá o grupo para a organização de demandas que contemplem a todos, coletivamente, e ainda possa contribuir de alguma maneira para a promoção da conscientização da sociedade?
Soluções para a tarefa
Podemos conduzir Clara e Gabriel utilizando como referencial teórico a educação e os movimentos educacionais ao longo do desenvolvimento da sociedade.
Pensar nos diferenciais da educação, é entender que no passado a perspectiva de ensino estava baseada no modelo tradicionalista.
Neste caso, o projeto de inclusão deve estar alinhado com Gabriel e Clara, facilitando o conhecimento e auxiliando em um resultado efetivo na aprendizagem.
Resposta:
É interessante iniciar o grupo com o conhecimento mútuo das histórias e vivências de cada membro, estabelecendo uma relação dinâmica e complexa, mantida pelas vivências em comum entre os componentes grupais.
Os componentes de um pequeno grupo são atores que se relacionam entre si em função de lógicas específicas, fluídas e variáveis, sendo possível utilizar as diferenças e características únicas de cada membro do grupo para facilitar o fortalecimento dos vínculos.
As relações de força e conflito de interesse existentes entre os componentes do grupo podem servir como potencializadores para o fortalecimento das relações de respeito e empatia. Assim, é fundamental identificar o reconhecimento da heterogeneidade dos membros, para compor o estabelecimento dos objetivos e criação de projetos que sejam de interesse coletivo para o grupo e para a sociedade.
Explicação: