É fantasiosa a imagem construída por certo revisionismo
histórico de que o Paraguai pré-1865 promoveu sua
industrialização a partir “de dentro”, com seus próprios
recursos, sem depender dos centros capitalistas, a ponto de
supostamente tornar-se ameaça aos interesses da Inglaterra
no Prata. Também é equivocada a apresentação do Paraguai
como um Estado onde haveria igualdade social e educação
avançada.
Fonte: Doratioto, Francisco. Maldita Guerra.
SP: Companhia das Letras, 2002, p. 30 (com cortes)
Apoiado em um discurso de “modernização” e “progresso”,
o presidente Carlos Antonio Lopez manteve a centralização
política e aprofundou o isolamento do país frente ao capital
internacional. Ferrovias e pequenas indústrias foram
criadas com a contratação de especialistas estrangeiros, e a
educação continuou a ser estimulada pelo governo. “Tudo
o que o Paraguai consome, ele mesmo produz.” No entanto,
essa autonomia era precária. Apesar do desenvolvimento
interno do país, a pobreza ainda era muito grande. Porém,
todos tinham trabalho e a alimentação básica.
Após a análise dos excertos acima, que tratam da
Guerra do Paraguai, assinale a alternativa que mais bem
expressa a relação entre eles.
a) Os dois textos defendem a teoria, expressa pela
historiografia tradicional, de que a Guerra do Paraguai
aconteceu devido ao crescimento econômico e social
do Paraguai, o que ameaçava os interesses ingleses e
brasileiros na região sul da América do Sul.
b) O segundo texto defende uma nova visão sobre a
Guerra do Paraguai, na qual o país não era uma potência
econômica isolada do resto mundo e não apresentava
desenvolvimento social significativo, enquanto o
primeiro defende essa antiga visão sobre a guerra.
c) Os textos defendem uma nova explicação sobre a
Guerra do Paraguai, que tenta mostrar que a nação
paraguaia não se desenvolveu de forma isolada e nem
apresentava grande crescimento econômico, a ponto de
ameaçar os interesses ingleses na região.
d) O primeiro fragmento demonstra que as causas
que levaram à Guerra do Paraguai tinham motivações
exclusivamente econômicas, enquanto o segundo
defende a concepção de que o expansionismo paraguaio
teria sido a única causa para o conflito.
e) O primeiro texto expressa uma nova concepção
sobre a Guerra do Paraguai, na qual o país não era uma
potência econômica e social isolada do resto do mundo,
enquanto o segundo defende essa visão tradicional da
história do conflito.
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a) Os dois textos defendem a teoria, expressa pela
historiografia tradicional, de que a Guerra do Paraguai
aconteceu devido ao crescimento econômico e social
do Paraguai, o que ameaçava os interesses ingleses e
brasileiros na região sul da América do Sul.
historiografia tradicional, de que a Guerra do Paraguai
aconteceu devido ao crescimento econômico e social
do Paraguai, o que ameaçava os interesses ingleses e
brasileiros na região sul da América do Sul.
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