História, perguntado por meunomeedangomesleal, 10 meses atrás

Durante as duas grandes guerras o Brasil foi impulsionado a fabricar viários produtos que antes eram
importados para o nosso país. Explique por quais motivos o Brasil teve que impulsionar a produção
nacional?​

Soluções para a tarefa

Respondido por heloalmeida220
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Resposta:

A primeira guerra representa para a industrialização brasileira um momento de desenvolvimento acelerado. Por ser o Brasil geograficamente complexo, com suas unidades distantes e pobres, representava um mercado interno incipiente. Somente através das medidas fiscais e protecionistas de certos governos, pode-se localizar uma indústria caseira nos fins do século XIX e início do XX. Com a Guerra dificultam-se as importações de produtos, incentivando-se o surgimento de novos ramos industriais. Por ser este um processo de transformação das estruturas de certas zonas geográficas é um processo lento. Esta expansão é liderada pelas regiões Sul e Leste, por serem ricas e variadas climaticamente.

Os elementos da acumulação capitalista são a aplicação de pequeno capital e o baixo salário, que acrescia, além dos lucros normais, pela inflação e pela aplicação de parte dos lucros do café, devido à proibição de novos plantios em 1902.

Depois de 1914 surgem as grandes indústrias e uma concentração operária. Dá seus primeiros passos a indústria pesada e vai ocupar parcialmente um mercado que demanda uma auto-suficiência, somente alcançada no período da Segunda Guerra, em Volta Redonda. Paradoxalmente, desenvolvem-se as indústrias subsidiarias estrangeiras de petróleo e derivados, químicos e farmacêuticos, que conjuntamente aos trustes estrangeiros, crescem acompanhando as necessidades do país.

As classes dominantes não apóiam esta expansão, por ser formada basicamente por proprietários de terras. A indústria só superará a atividade agrária após a Segunda Guerra. Somente no governo de Afonso Pena que se compreendeu a necessidade de um equilíbrio entre indústria e consumidor. No Governo de Hermes da Fonseca e de Venceslau Brás, tentava-se rever as taxas alfandegárias. A guerra precipita a solução, onde, nota-se a necessidade de desenvolver os recursos industriais de energia e ferro próprios.

Devido à guerra, ocorrem grandes dificuldades fiscais, levando o país a uma inflação acelerada, onde a moeda circulante ultrapassa a casa de um milhão de contos de réis de emissão do tesouro, sem contar as emissões bancárias. O presidente Epitácio Pessoa (1919- 1922), adota uma política de baixa cambial. Com esta situação, aumenta as reivindicações operárias e pequeno-burguesas com relação a custo de vida e moradia. Este governo foi o último que tentou uma política antiindustrialista. Os governos posteriores tiveram de reconhecer a necessidade da industrialização.

Diferentemente da produção industrial, exclusivamente de consumo interno, a produção industrial, exclusivamente de consumo interno, a produção agrícola é basicamente de exportação.

Esta produção primária aumenta progressivamente, acarretando em um saldo credor para o Brasil, onde, se permitia cobrir compromissos externos e suprir algumas necessidades internas. Com a concorrência das plantações africanas e asiáticas, onde ocorre aplicação de grandes capitais e uso de técnica racional, com mão-de-obra mais barata e clima propício, fizeram com que certos produtos de exportações brasileiras a partir da Primeira Guerra fossem declinando.

Por sua vez, o café, teve vários fatores a seu favor. O Brasil que possuía ¾ da produção mundial expandia-se nas terras roxas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, principalmente. Aumenta continuamente sua produção devido a interesses capitalistas estrangeiros, que participaram principalmente de sua distribuição. Devido ao consumo ser menor que a produção, sente-se à conseqüência da acumulação que se dá a partir da Crise de 1893.

Com estas ações protecionistas, que garantia a estabilidade, guerra, em um país como o Brasil, um circulo vicioso entre bons preços e mais aplicações de capitais em novas lavouras, tendo como resultado um acúmulo de estoque que tendia à crise, desenrolada e m 1929. (esta crise de 1929 foi uma crise mundial que assolou em especial os EUA com o Crack da bolsa de Nova York que depois da primeira guerra viveram um fortalecimento da suas economias por tudo que produzirem ser exportado para a Europa que ficou destruída com a Guerra neste período já estavam quase que recuperada e não precisava mais nem dos empréstimos em dinheiro americano ou de produtos dos demais paises os excedentes de produção levaram muitos destes países à crise econômica). Em continuação aos prósperos anos de guerra, as mercadorias agrícolas e industriais atingem um superávit, com relação às importações. Passada a euforia econômica de 1919, segue uma paralisação e a crise de 1920, acelerada devido à política titubeante e antiindustrialista do governo.

Explicação:

olha eu espero ter ajudado, e desculpa se não for a resposta certa.

Respondido por adriellybortolotto
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Resposta:

A primeira guerra representa para a industrialização brasileira um momento de desenvolvimento acelerado. Por ser o Brasil geograficamente complexo, com suas unidades distantes e pobres, representava um mercado interno incipiente. Somente através das medidas fiscais e protecionistas de certos governos, pode-se localizar uma indústria caseira nos fins do século XIX e início do XX. Com a Guerra dificultam-se as importações de produtos, incentivando-se o surgimento de novos ramos industriais. Por ser este um processo de transformação das estruturas de certas zonas geográficas é um processo lento. Esta expansão é liderada pelas regiões Sul e Leste, por serem ricas e variadas climaticamente.

Os elementos da acumulação capitalista são a aplicação de pequeno capital e o baixo salário, que acrescia, além dos lucros normais, pela inflação e pela aplicação de parte dos lucros do café, devido à proibição de novos plantios em 1902.

Depois de 1914 surgem as grandes indústrias e uma concentração operária. Dá seus primeiros passos a indústria pesada e vai ocupar parcialmente um mercado que demanda uma auto-suficiência, somente alcançada no período da Segunda Guerra, em Volta Redonda. Paradoxalmente, desenvolvem-se as indústrias subsidiarias estrangeiras de petróleo e derivados, químicos e farmacêuticos, que conjuntamente aos trustes estrangeiros, crescem acompanhando as necessidades do país.

As classes dominantes não apóiam esta expansão, por ser formada basicamente por proprietários de terras. A indústria só superará a atividade agrária após a Segunda Guerra. Somente no governo de Afonso Pena que se compreendeu a necessidade de um equilíbrio entre indústria e consumidor. No Governo de Hermes da Fonseca e de Venceslau Brás, tentava-se rever as taxas alfandegárias. A guerra precipita a solução, onde, nota-se a necessidade de desenvolver os recursos industriais de energia e ferro próprios.

Devido à guerra, ocorrem grandes dificuldades fiscais, levando o país a uma inflação acelerada, onde a moeda circulante ultrapassa a casa de um milhão de contos de réis de emissão do tesouro, sem contar as emissões bancárias. O presidente Epitácio Pessoa (1919- 1922), adota uma política de baixa cambial. Com esta situação, aumenta as reivindicações operárias e pequeno-burguesas com relação a custo de vida e moradia. Este governo foi o último que tentou uma política antiindustrialista. Os governos posteriores tiveram de reconhecer a necessidade da industrialização.

Diferentemente da produção industrial, exclusivamente de consumo interno, a produção industrial, exclusivamente de consumo interno, a produção agrícola é basicamente de exportação.

Esta produção primária aumenta progressivamente, acarretando em um saldo credor para o Brasil, onde, se permitia cobrir compromissos externos e suprir algumas necessidades internas. Com a concorrência das plantações africanas e asiáticas, onde ocorre aplicação de grandes capitais e uso de técnica racional, com mão-de-obra mais barata e clima propício, fizeram com que certos produtos de exportações brasileiras a partir da Primeira Guerra fossem declinando.

Por sua vez, o café, teve vários fatores a seu favor. O Brasil que possuía ¾ da produção mundial expandia-se nas terras roxas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, principalmente. Aumenta continuamente sua produção devido a interesses capitalistas estrangeiros, que participaram principalmente de sua distribuição. Devido ao consumo ser menor que a produção, sente-se à conseqüência da acumulação que se dá a partir da Crise de 1893.

Com estas ações protecionistas, que garantia a estabilidade, guerra, em um país como o Brasil, um circulo vicioso entre bons preços e mais aplicações de capitais em novas lavouras, tendo como resultado um acúmulo de estoque que tendia à crise, desenrolada e m 1929. (esta crise de 1929 foi uma crise mundial que assolou em especial os EUA com o Crack da bolsa de Nova York que depois da primeira guerra viveram um fortalecimento da suas economias por tudo que produzirem ser exportado para a Europa que ficou destruída com a Guerra neste período já estavam quase que recuperada e não precisava mais nem dos empréstimos em dinheiro americano ou de produtos dos demais paises os excedentes de produção levaram muitos destes países à crise econômica). Em continuação aos prósperos anos de guerra, as mercadorias agrícolas e industriais atingem um superávit, com relação às importações. Passada a euforia econômica de 1919, segue uma paralisação e a crise de 1920, acelerada devido à política titubeante e antiindustrialista do governo.

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