Durante a Primeira República (1888/1930), tivemos os seguintes acontecimentos:
A abolição da escravidão, em 1888, promoveu o processo de substituição da mão de obra escrava pela assalariada, de origem europeia, que tinham ideias anarquistas (greves e protestos). As epidemias matavam e inibiam a vinda de migrantes.
O governo é obrigado a intervir e o fez da seguinte forma:
Criação e implementação dos programas de saúde pública em nível nacional (central). Oswaldo Cruz dirigiu a Diretoria Geral de Saúde Pública que instituiu a higiene e saúde no Brasil, adotando, em paralelo, o modelo das campanhas sanitárias para combate às epidemias urbanas e endemias rurais.
Campanhas sanitárias, com modelos repressivos de intervenção médica que eram recebidas com desconfiança e medo pela população (retirada à força da população do meio ambiente a ser saneado, acompanhado pela polícia que agia com violência para interditar, desinfectar e derrubar bairros pobres), cuja oposição ficou evidenciada na:
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Revolta da vacina em 1904.
A revolta da vacina foi uma resistência da população contra o autoritarismo e o descaso das autoridades. O prefeito do Rio de Janeiro e o presidente tinha o intuito de modernizar a cidade e higieniza-la. Para esse empreendimento o prefeito autorizou a retirada de muitas casas da região central da então capital do país.
Os moradores estavam insatisfeitos com essa atitude e para completar o congresso aprova um lei determinando a obrigatoriedade da população em tomar a vacina contra febre amarela. Isso culminou na revolta de 1904, pois o povo não via com bons olhos essa obrigação, depois de terem sido expulsos de sua casas.
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