Geografia, perguntado por marcela2666, 11 meses atrás

duas evidências que comprovem a teoria da deriva continental​

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Respondido por DRHOPERDAVI
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Evidências Geomorfológicas

Wegener enumerou várias coincidências geomorfológicas entre os continentes, além do encaixe das linhas de costa atuais de vários continentes, entre eles o encaixe da América do Sul com a África

 

Evidências Litológicas

A aproximação dos continentes no mapa permitiu-lhe verificar uma continuidade geológica ao nível de grandes estruturas da superfície terrestre, como as cadeias de montanhas, ao nível da composição litológica. Por exemplo, para ele, a Serra do Cabo, uma cadeia de montanhas de orientação leste-oeste na África do Sul, seria a continuação da Sierra de la Ventana, com a mesma orientação, na Argentina, ou ainda, o planalto na Costa do Marfim, na África, teria continuidade no Brasil

 

Evidências Paleontológicas

Entre as evidências mais impressionantes que Wegener apresentou, estava a dos fósseis, principalmente de plantas representativas de gimnospermas e samambaias extintas, conhecidas coletivamente, como a flora de Glossopteris, na África e no Brasil (e também na Austrália, Índia e Antártica, entre outros lugares).

Outro indício foi de fósseis idênticos encontrados apenas na África e na América do Sul de  um réptil de 300 milhões de anos, sugerindo que os dois continentes estavam juntos naquele tempo. Os animais e as plantas dos diferentes continentes mostraram similaridades na evolução até o tempo postulado para a fragmentação. Após isso, seguiram caminhos evolutivos divergentes, presumivelmente devido ao isolamento e às mudanças ambientais das massas continentais em separação (Fig. 5).

 

Evidências Glaciais

Wegener também baseou-se em evidências paleoclimáticas, como aquelas que comprovam um importante e extenso evento de glaciação  no sul e sudeste do Brasil, sul da África, Índia, Austrália e Antártica, há aproximadamente 300 milhões de anos. Em todos esses lugares estrias impressas nas rochas dessa época indicam as direções de movimento das antigas geleiras (Fig. 6).

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