Dona Maria Helena tem 51 anos, casada, seis filhos, do lar. Veio até a unidade de saúde solicitar remédio para dormir. Conta que desde criança é muito impressionada com as coisas, nervosa, preocupada com tudo. Sempre que tem um problema em casa só consegue dormir quando toma seu comprimido de diazepam. Relata preocupação constante com os filhos, tem receio que algo aconteça a eles quando estão fora de casa, especialmente que se envolvam com bebidas ou drogas. Quando está pior, percebe “aperto” no peito, coração disparado, tonteira e sensação de que algo ruim vai acontecer a qualquer momento. Esses sintomas duram normalmente apenas alguns minutos, mas são bastante desconfortáveis. A paciente já compareceu várias vezes à unidade de urgência médica durante as crises mais graves. Geralmente é examinada, faz eletrocardiograma, é medicada com injeções e liberada para casa com a orientação de que não apresenta doença, “que estava só estressada”. A primeira vez que tomou o diazepam foi há uns quinze anos; desde então, arruma com amigas, compra sem receita na farmácia ou vai ao Pronto-Socorro local, onde o plantonista sempre atende ao seu pedido por mais “receita azul”. Houve períodos em que chegou a tomar três comprimidos por dia, mas atualmente toma um pela manhã e um à noite. Quando fica alguns dias sem tomar a medicação, fica insone e irritada. Informação trazida pela agente comunitária de saúde, que é vizinha da paciente, confirma a história de nervosismo constante e crises mais fortes eventuais, especialmente quando o marido chega bêbado em casa, o que ocorre quase que diariamente. São frequentes as visitas de Dona Maria à sua casa para “desabafar” e pedir algum conselho. A paciente é também hipertensa e não tem conseguido manter os níveis pressóricos dentro da normalidade. Homem de 68 anos, referindo cansaço e fraqueza generalizada há 8 meses, com piora progressiva, relata que sempre foi uma pessoa ativa, mas agora encontra-se apático e sem vontade de realizar atividades que antes adorava. A esposa do paciente refere que ele está cada vez mais quieto e isolado, dorme muito tarde e acorda já na hora do almoço. O paciente explica que isso acontece porque não tem vontade de estar com a família e deseja que o tempo passe mais rápido. O paciente também relata perda de apetite e nega episódios anteriores. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e cardiopatia (não souberam informar mais detalhes). 1) Qual o diagnóstico médico? 2) Qual o tratamento a ser empregado? 3) Construa o plano de enfermagem, considerando o NANDA - NIC - NOC:
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nossa... desculpe não posso ajudar!
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