Dois exemplos de texto visual
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Aceitar que as imagens podem se constituir como textos é poder dizer que, antes de tudo, elas se estruturam na forma de um texto visual que pode ser lido. A questão que se coloca é como podemos ler esse texto imagético. Lembramos que a definição de texto toma por base as teorias linguísticas atuais que vêm ampliando esse conceito como uma produção, seja verbal, sonora, gestual, imagética, em qualquer situação de comunicação humana, estruturada com coerência e coesão. São necessários minimamente os interlocutores, um contexto e um texto, que pode apresentar diferentes materialidades.
Podemos falar em texto visual, texto sonoro, texto gestual etc., observando as especificidades de cada linguagem: uma exposição de arte, por exemplo, pode ser considerada um texto visual, na medida em que os elementos mínimos necessários para se constituir como texto estão presentes – o expectador, a obra, o ambiente onde se expõe a obra; um show de música também é um texto, uma vez que se concentram os interlocutores (os músicos, os ouvintes), uma dada situação (uma arena onde há a apresentação), intenções compartilhadas.
Além disso, textos de diferentes naturezas se entrelaçam e solicitam do leitor conhecimento e atenção para os modos como se realizam. Dessa forma, observa-se uma riqueza de propostas que relacionam o texto verbal e o texto visual – tanto em impressos (ex: livros de literatura infantil), como em linguagem digital (ex: blogs, sites, poesia digital) e, ainda, em cinema, televisão, murais etc. – como linguagens entrelaçadas na vida e na arte, superando os limites com que cada uma opera. Vale a pena lembrar o uso inadequado da expressão “textos não verbais” para qualquer texto que não seja o verbal, encobrindo a existência das mais variadas linguagens com as quais as pessoas se comunicam, elaboram interações, produzem sentidos.
Esse diálogo entre textos de diferentes naturezas é frequente e, no âmbito artístico, temos uma variedade de exemplos. Um deles é o que chamamos de poesia visual: são textos verbais cujo formato pode ser um desenho com palavras a partir do conteúdo do poema, não obedecendo necessariamente a orientação de leitura da escrita alfabética, de cima para baixo, da esquerda para a direita. Ou, então, são formas feitas de palavras que, dispostas no espaço, seja no papel ou na tela do computador, brincam com jogos de palavras e com a produção de sentidos; por isso, precisam ser vistos para ser compreendidos. Por outro lado, os livros de imagens, organizando as imagens em sequência, contam uma história de forma linear, ao modo da leitura de textos verbais. Assim, o que se vê e o que se lê podem estar presentes, unidos pelo “como” são produzidas essas linguagens.
Considerando a grande variedade com que as produções culturais vêm se apropriando dessas linguagens – visuais, sonoras, táteis, gestuais etc. –, vemos como elas têm se tornado um forte condicionador das relações sociais entre crianças, jovens e adultos. O mediador, consequentemente, tem a oportunidade de aproveitar o formato atual dos livros de literatura infantil para explorar esteticamente os textos visuais que circulam no cotidiano das crianças.
Podemos falar em texto visual, texto sonoro, texto gestual etc., observando as especificidades de cada linguagem: uma exposição de arte, por exemplo, pode ser considerada um texto visual, na medida em que os elementos mínimos necessários para se constituir como texto estão presentes – o expectador, a obra, o ambiente onde se expõe a obra; um show de música também é um texto, uma vez que se concentram os interlocutores (os músicos, os ouvintes), uma dada situação (uma arena onde há a apresentação), intenções compartilhadas.
Além disso, textos de diferentes naturezas se entrelaçam e solicitam do leitor conhecimento e atenção para os modos como se realizam. Dessa forma, observa-se uma riqueza de propostas que relacionam o texto verbal e o texto visual – tanto em impressos (ex: livros de literatura infantil), como em linguagem digital (ex: blogs, sites, poesia digital) e, ainda, em cinema, televisão, murais etc. – como linguagens entrelaçadas na vida e na arte, superando os limites com que cada uma opera. Vale a pena lembrar o uso inadequado da expressão “textos não verbais” para qualquer texto que não seja o verbal, encobrindo a existência das mais variadas linguagens com as quais as pessoas se comunicam, elaboram interações, produzem sentidos.
Esse diálogo entre textos de diferentes naturezas é frequente e, no âmbito artístico, temos uma variedade de exemplos. Um deles é o que chamamos de poesia visual: são textos verbais cujo formato pode ser um desenho com palavras a partir do conteúdo do poema, não obedecendo necessariamente a orientação de leitura da escrita alfabética, de cima para baixo, da esquerda para a direita. Ou, então, são formas feitas de palavras que, dispostas no espaço, seja no papel ou na tela do computador, brincam com jogos de palavras e com a produção de sentidos; por isso, precisam ser vistos para ser compreendidos. Por outro lado, os livros de imagens, organizando as imagens em sequência, contam uma história de forma linear, ao modo da leitura de textos verbais. Assim, o que se vê e o que se lê podem estar presentes, unidos pelo “como” são produzidas essas linguagens.
Considerando a grande variedade com que as produções culturais vêm se apropriando dessas linguagens – visuais, sonoras, táteis, gestuais etc. –, vemos como elas têm se tornado um forte condicionador das relações sociais entre crianças, jovens e adultos. O mediador, consequentemente, tem a oportunidade de aproveitar o formato atual dos livros de literatura infantil para explorar esteticamente os textos visuais que circulam no cotidiano das crianças.
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