Doações viram 'fiado do bem' em
Mercadinho de PE durante
pandemia: '
No início, o projeto disponibilizava R$ 53
para que 52 famílias cadastradas pudessem
usar o valor em compras de alimentos e
produtos de higiene e limpeza no
estabelecimento — ou seja: eles compravam
"fiado" (do bem), mas sem precisar pagar. É
proibido gastar com cigarro ou bebidas
alcoólicas
O valor do donativo disponibilizado às
famílias prejudicadas com a crise do novo
coronavírus, vem de doações arrecadadas
por moradores que fazem parte da
Associação dos Amigos da Vila do Papelão
(Avipa), carinhosamente apelidada de
"Casinha". A entidade mantém
trabalhos educativos com crianças da
comunidade, além de outros projetos
assistenciais há 16 anos.
A iniciativa deu tão certo que o projeto
cresceu e mais que dobrou: agora, na
segunda leva de "contas", são 107 famílias
atendidas, que têm direto a R$ 123 cada para
gastar no mercadinho. O comércio, que é o
único da Vila, foi escolhido pelos
moradores pela proximidade. As doações
são arrendadas por meio de redes sociais.
"A gente teve a ideia de conversar com Seu
Pires, dono do mercadinho, mas ele não
tinha nota fiscal e tudo que fazemos precisa
ser comprovado. Aí pensamos em criar uma
espécie de recibo", disse Laurimar da
Rocha, coordenadora geral da Avipa.
Segundo Laurimar, a Avipa estava
arrecadando dinheiro para reformar a
'casinha', sede do local, mas a chegada da
pandemia do novo coronavírus fez os
planos mudarem. O grupo, então, parou o
mutirão quando percebeu "o que estava
acontecendo", nas palavras de Laurimar.
"Temos 48 famílias cadastradas no projeto,
mas uma rede de mais de 100 que fazem parte
do processo, com quem temos laços afetivos",
afirmou Laurimar da Rocha, coordenadora da
Avipa. Das minhas famílias cadastradas, por
exemplo, só duas mães tinham trabalho formal.
O resto não tinha de onde tirar o sustento",
completou Laurimar, que também é técnica em
saúde pública.
Comunidade do Coque fica na região
central do Recife — Foto: Reprodução/TV
Globo
O Coque é, provavelmente, uma das
primeiras localizações que vem à mente
dos pernambucanos quando se fala das
favelas da capital do estado.
Frequentemente nos noticiários por causa
da pobreza, violência e problemas de
infraestrutura, o Coque — que tem o pior
Índice de Desenvolvimento Humano da
cidade -- também é sinônimo de
resistência e solidariedade de quem tem
que matar mais de um leão por dia para
sobreviver.
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Mano eu queria a resposta tbm entao se souber me diz pfv
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