Disse Leonardo da Vinci, pintor italiano (1452-1519), que chegaria o dia em que o homem conheceria o íntimo dos animais e que nesse dia um crime contra um animal seria considerado um crime contra a própria humanidade.
A tese defendida no texto é que o homem sempre teve uma forte ligação com os animais. Qual foi o argumento histórico positivo da ligação do homem com o animal, utilizado pelo auto, para demonstrar sua tese?
Soluções para a tarefa
O argumento usado pelo autor foi de:
B) Os animais eram cultuados no antigo Egito, como Hórus (deus com cabeça de falcão) e a própria esfinge de Gizé (leão com cabeça de faraó).
O autor usa como principal argumento para indicar a forte ligação do homem com os animais, o fato dos animais terem sido cultuados no Egito, como os deuses com partes de animais em seus corpos.
Outro ponto importante que o autor revela é a cultura indiana, que possui deuses com partes animais em seu corpo, como o deus Ganesha, que possui cabeça de elefante e as vacas, que são consideradas animais sagrados.
Alternativas:
A) Os animais eram caçados para alimentação e vestuário ou utilizados na guerra e nos cortejos.
B) Os animais eram cultuados no antigo Egito, como Hórus (deus com cabeça de falcão) e a própria esfinge de Gizé (leão com cabeça de faraó).
C) Os animais, no Império Romano, eram usados em circos e arenas para a diversão do povo.
D) Os animais selvagens, no século XVI, eram capturados para fazer parte da coleção da aristocracia como sinal de riqueza e poder.
Texto da questão:
OS ANIMAIS E O HOMEM – A HISTÓRIA DOS ZOOLÓGICOS NO MUNDO
Desde os primórdios da civilização, o homem sempre teve uma forte ligação com os animais. Alguns eram caçados para alimentação e vestuário ou utilizados na guerra e nos cortejos. Outros eram cultuados no antigo Egito, como Hórus (deus com cabeça de falcão) e a própria esfinge de Gizé (leão com cabeça de faraó). Ainda hoje, isso ocorre em muitas culturas; na Índia, temos Ganesha (deus com cabeça de elefante), além das vacas consideradas sagradas.
Não podemos nos esquecer dos animais usados para diversão: o que mais chama a atenção é o poderoso Império Romano, com seus circos e arenas em que gladiadores e animais de várias espécies se confrontavam em massacres sangrentos para o delírio do povo. Durante séculos, milhares de tigres, rinocerontes, ursos, entre outros foram utilizados, levando à extinção elefantes do norte da África e leões do Oriente.
Mais tarde no século XVI, aristocratas passaram a colecionar animais selvagens como sinal de riqueza e poder em que eram frequentes expedições organizadas para capturá-los.
Em 1640, naturalistas criaram em Paris o “Jardim das Plantas” que abrigava diversas espécies animais com o objetivo de lazer e contemplação da população europeia.
As mudanças só aconteceram no início do século XX, quando zoológicos mais modernos passaram a trocar animais já nascidos em cativeiro e mais adaptados aos recintos, que estavam planejados para as determinadas espécies.
Criado em 1958, o Zoo de São Paulo vem trabalhando nessa linha, reproduzindo espécies ameaçadas de extinção como o rinoceronte-branco, o mico-leão, o tamanduá-bandeira, a ararinha-azul, entre outras, desenvolvendo pesquisa e educação ambiental para conscientização da população sobre a preservação de um mundo mais equilibrado. Afinal, o planeta não é só nosso, mas de todos os seres vivos.
Fundação Parque Zoológico de São Paulo