diferencie o trabalho nas sociedades tribais e nas sociedades gregas e romana
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produção nas sociedades tribais:
As sociedades tribais diferenciam-se umas das outras em muitos aspectos, mas em geral não são estruturadas pela atividade que em nossa sociedade denominamos trabalho.
Nelas todos fazem quase tudo, e as atividades relacionadas à obtenção do que as pessoas necessitam para se manter integram-se a todas as esferas da vida social.
O antropólogo estadunidense Marshall Sahlins as denomina “sociedades da abundância” ou “sociedades do lazer”, pois seus membros têm todas as necessidades materiais e sociais satisfeitas dedicando um mínimo de horas ao que chamamos trabalho.
A explicação para o fato de os membros das sociedades tribais trabalharem menos do que nós está no modo como se relacionam uns com os outros e com a natureza.
Escravidão e servidão
Nas sociedades grega e romana, a mão de obra escrava garantia a produção necessária para suprir as necessidades da população.
Os gregos utilizavam diferentes termos para expressar suas concepções de trabalho: labor significava esforço físico; poiesis,atividade manual; práxis, a atividade do discurso.
Nas sociedades medievais, a terra era o principal meio de produção, e os trabalhadores tinham direito a seu usufruto e ocupação, mas nunca à propriedade. Prevalecia um sistema de deveres do servo para com o senhor e deste para com aquele.
Nessas sociedades, havia outras formas de trabalho, como as atividades artesanais, e as atividades comerciais. Da Antiguidade até o fim da Idade Média, o trabalho não orientava as relações sociais. Estas se definiam pela hereditariedade, pela religião, pela honra, pela lealdade e pela posição em relação às questões públicas: elementos que permitiam a alguns viver do trabalho dos outros.
As bases do trabalho na sociedade moderna
Com a emergência do mercantilismo e do capitalismo e o fim do serviço compulsório, era preciso convencer as pessoas de que trabalhar para os outros era bom.
Foi preciso, então, mudar a concepção de trabalho: de atividade vil, passou a ser visto como atividade que dignifica o ser humano.
A transformação dos artesãos e pequenos produtores em assalariados ocorreu por meio de dois processos de organização do trabalho: a cooperação simples e a manufatura.
Cooperação simples è o artesão desenvolvia todo o processo produtivo, mas trabalhava para quem financiava a matéria-prima e os instrumentos de trabalho, e definia o local e a jornada de trabalho.
Manufatura è o trabalho continuava a ser artesanal, mas uma pessoa não fazia tudo, do começo ao fim. Cada indivíduo passou a fazer apenas uma parte do trabalho.
Na manufatura, o produto tornou-se resultado das atividades de muitos trabalhadores. O trabalho transformou-se em mercadoria que podia ser vendida e comprada.
Surgiu, então, a maquinofatura, na qual o espaço de trabalho passou a ser a fábrica. A destreza manual do trabalhador foi substituída pela máquina.
O trabalhador foi convencido de que a situação presente era melhor do que a anterior. Diversos setores da sociedade colaboraram para essa mudança:
As sociedades tribais diferenciam-se umas das outras em muitos aspectos, mas em geral não são estruturadas pela atividade que em nossa sociedade denominamos trabalho.
Nelas todos fazem quase tudo, e as atividades relacionadas à obtenção do que as pessoas necessitam para se manter integram-se a todas as esferas da vida social.
O antropólogo estadunidense Marshall Sahlins as denomina “sociedades da abundância” ou “sociedades do lazer”, pois seus membros têm todas as necessidades materiais e sociais satisfeitas dedicando um mínimo de horas ao que chamamos trabalho.
A explicação para o fato de os membros das sociedades tribais trabalharem menos do que nós está no modo como se relacionam uns com os outros e com a natureza.
Escravidão e servidão
Nas sociedades grega e romana, a mão de obra escrava garantia a produção necessária para suprir as necessidades da população.
Os gregos utilizavam diferentes termos para expressar suas concepções de trabalho: labor significava esforço físico; poiesis,atividade manual; práxis, a atividade do discurso.
Nas sociedades medievais, a terra era o principal meio de produção, e os trabalhadores tinham direito a seu usufruto e ocupação, mas nunca à propriedade. Prevalecia um sistema de deveres do servo para com o senhor e deste para com aquele.
Nessas sociedades, havia outras formas de trabalho, como as atividades artesanais, e as atividades comerciais. Da Antiguidade até o fim da Idade Média, o trabalho não orientava as relações sociais. Estas se definiam pela hereditariedade, pela religião, pela honra, pela lealdade e pela posição em relação às questões públicas: elementos que permitiam a alguns viver do trabalho dos outros.
As bases do trabalho na sociedade moderna
Com a emergência do mercantilismo e do capitalismo e o fim do serviço compulsório, era preciso convencer as pessoas de que trabalhar para os outros era bom.
Foi preciso, então, mudar a concepção de trabalho: de atividade vil, passou a ser visto como atividade que dignifica o ser humano.
A transformação dos artesãos e pequenos produtores em assalariados ocorreu por meio de dois processos de organização do trabalho: a cooperação simples e a manufatura.
Cooperação simples è o artesão desenvolvia todo o processo produtivo, mas trabalhava para quem financiava a matéria-prima e os instrumentos de trabalho, e definia o local e a jornada de trabalho.
Manufatura è o trabalho continuava a ser artesanal, mas uma pessoa não fazia tudo, do começo ao fim. Cada indivíduo passou a fazer apenas uma parte do trabalho.
Na manufatura, o produto tornou-se resultado das atividades de muitos trabalhadores. O trabalho transformou-se em mercadoria que podia ser vendida e comprada.
Surgiu, então, a maquinofatura, na qual o espaço de trabalho passou a ser a fábrica. A destreza manual do trabalhador foi substituída pela máquina.
O trabalhador foi convencido de que a situação presente era melhor do que a anterior. Diversos setores da sociedade colaboraram para essa mudança:
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