História, perguntado por caioluizdasilva639, 8 meses atrás

Diferencie as Revoluções de 1930 e Constitucionalista levando em consideração: a) Local da revolta. b) Grupos participantes. c) Reivindicações do movimento. d) Resultados
Gente eu preciso muito disso!


MillyMerlin9: Quantas você precisa?
caioluizdasilva639: preciso de todas as letras!
MillyMerlin9: Quantas revoluções?
caioluizdasilva639: 2, governo constitucional e estado novo

Soluções para a tarefa

Respondido por MillyMerlin9
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A revolução de 1930 foi um golpe de Estado (uma luta pelo poder entre as elites, com margem de vitória a qualquer uma delas e que pouco mudariam a estrutura social brasileira em profundidade) que depôs o presidente Washington Luís, movimento articulado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul.  Fato que contribuiu a favor do movimento foi o desgosto popular em função da crise econômica de 1929 (provocando desemprego e dificuldades financeiras) e o assassinato do político paraibano João Pessoa.

Até 1930 a política no Brasil era a famigerada política do café com leite (regida pelas oligarquias de SP, que eram grandes produtores de café, e de MG, que eram grandes produtores de leite) por meio de eleições fraudulentas e que mantinham o país sob um regime econômico agroexportador.

A Revolução Constitucionalista de 1932 é uma consequência direta da Revolução de 1930.

Com a derrubada de Washington Luís da presidência, Getúlio Vargas teve que assumir cargo de presidente do Brasil, com isso, formou-se o Governo Provisório. Mas Vargas, apesar de ter sido nomeado presidente provisório demonstrou abertamente que não tinha a intenção de abandonar o poder. Suas medidas centralizadoras foram perceptíveis, e isso começou a incomodar a elite política e econômica de São Paulo, fato que contribuíram para reforçar a insatisfação paulista foram os conflitos existentes entre tenentistas e os liberais.

Em fevereiro de 1932, com o surgimento da FUP ( Frente Única Paulista, formada em São Paulo, grupo que articulou membros do PRP e do PD) começou a ser debatida a possibilidade de um levante armado contra o governo. Ao mesmo tempo, membros da antiga oligarquia mineira e gaúcha começaram a manifestar sua irritação com Vargas.

O levante paulista foi feito no dia 9 de julho de 1932, sob a liderança do interventor de São Paulo, Pedro de Toledo, e do general Isidoro Dias Lopes. O apoio esperado de mineiros e gaúchos contra o governo varguista acabou não acontecendo.

Vargas entregou o comando do Exército a Goés Monteiro, que tratou de tomar ações para evitar que qualquer tipo de levante acontecesse na capital. As tropas federais atacaram os paulistas por céu, terra e ar. A falta de recursos foi essencial para que os paulistas fossem derrotados. Encurralados e sem recursos para continuar com a guerra, os paulistas assinaram a sua rendição ao Governo Federal em 1º de outubro de 1932. O levante paulista durou menos de 90 dias e causou a morte de milhares de pessoas.

Apesar da derrota militar, a reação de Vargas a São Paulo foi razoavelmente branda. Ele havia entendido com o conflito que não era possível sustentar um governo centralizado com as elites de São Paulo insatisfeitas. Sendo assim, ele procurou pôr fim a qualquer sentimento de oposição entre os paulistas, dando-lhes uma série de concessões.

Vargas também deu garantias do que havia assumido antes do levante armado, e garantiu a realização de eleição presidencial e da formação de uma Constituinte.

Dessa Constituinte nasceu a Constituição de 1934, Vargas também nomeou um interventor paulista e civil,  Armando Salles,  do agrado da população local e assumiu as dívidas feitas pelos paulistas durante a guerra.

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