Diante da justificativa dada por Brasil para não expor o quadro, Wotton o ironiza. Por que isso acontece?
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Resposta:
olá! boa noite! tudo bem? espero que sim! :)
bom sem mais enrolação vamos a sua pergunta
A ocorrência do duplo e seus desdobramentos na perspectiva da ironia e do narcisismo, pelo
recurso do uso da linguagem estética na obra O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. O
romance suscita a manifestação do belo e da busca pela juventude eterna, numa relação direta
com a sociedade vitoriana da Inglaterra do século XIX, considerando a preponderância do
dandismo nesse período. A presente pesquisa tem visa a demonstrar como o duplo sedimenta a
ocorrência do narcisismo, materializado no personagem Dorian Gray. Intenta, também,
apresentar a operacionalização da ironia no processo de manipulação presente na narrativa e a
influência do esteticismo no agir desse personagem. Associados a esses dois fatores, abordase o alcance do signo linguístico e suas relações com a imagem, no caso, o retrato de Dorian
Gray, elemento artístico desencadeador de toda a trama e ações no romance analisado. A
pesquisa adota a abordagem qualitativa, a revisão bibliográfica e a análise de conteúdo, por
constituírem indicadores indispensáveis para organizar este estudo sobre transgressão do
conceito de arte, de sociedade e dos valores aqui inseridos. A partir do suporte teórico de
autores que versam sobre linguagem, arte, literatura, cultura, embasando-se no quadrante da
semiótica cultural e na linha teórica da narrativa, esta pesquisa parte dos princípios
estabelecidos e discutidos por Muecke (1995), Todorov (2013), Kierkegaard (2005), Bakhtin
(2005) e Barros (2008).
Palavras-chave: Beleza. Duplo. Ironia. Narcisismo. Retrato