Diante da afirmação acima, selecione dois dos movimentos de resistência da seguinte tabela e faça uma pesquisa para enriqueces seu conhecimento sobre a colonização africana do século XX
Soluções para a tarefa
Vão ao Google e pesquisam movimento de resistência na africa e cliquem no primeiro resultado caso vocês queiram movimentos diferentes do que eu escolhi
Explicação:
Egito:
Durante a década de 1880, o Egito era governado pelo quediva Tawfik, e seu governo era alinhado com os interesses otomanos (turcos), cada vez mais alinhados, por sua vez, com os interesses britânicos. Para impedir o crescimento da influência britânica no Egito, foi iniciado um movimento de resistência promovido pelos militares com o objetivo de derrubar o quediva e instalar um novo governo.
Esse movimento foi liderado pelo coronel Ahmad Urabi e ficou conhecido como Revolução Urabista. Apesar de ter tido sucesso no início o movimento, logo foi derrotado a partir da intervenção inglesa. Os ingleses haviam sido convidados pelo quediva Tawfik para intervir militarmente no Egito. A derrota do movimento urabista enfraqueceu a resistência no Egito, que só retomou sua luta pela independência na década de 1950.
Madagáscar:
Madagáscar era um reino que possuía sua soberania proclamada desde a década de 1820 e que, no início da década de 1880, era governada pelo primeiro-ministro Rainilaiarivony, o qual liderava um processo de modernização no país. O objetivo de Rainilaiarivony com o processo de modernização em andamento era garantir a soberania da ilha e impedir a dominação colonial por parte das potências europeias.
Apesar disso, Madagáscar foi invadido pelos franceses a partir do ataque a Tamatave, em 1883. A invasão francesa à ilha aconteceu após pressão da classe colonialista francesa, interessada em estender o domínio sobre Madagáscar. Além disso, esse avanço francês visava impedir o crescimento da influência britânica na região.
Duas guerras aconteceram entre malgaxes e franceses: em 1883-1885 e 1894-1895. O governo malgaxe acabou destituído pelos franceses, e as reformas em andamento foram interrompidas. A ocupação francesa em Madagáscar lidou com rebeliões nas décadas de 1900, 1910 e 1920, e seu domínio na região só foi encerrado em 1960.
Sobre os movimentos de resistência na África, podemos afirmar que a Rebelião Ashanti surgiu no contexto abaixo e apresenta as características descritas a seguir.
No início do século XIX, o território Ashanti cobria quase todo o Gana atual, incluindo a costa, onde os Ashanti podiam comerciar diretamente com os britânicos. Em troca de armas e outros bens europeus, os Ashanti vendiam ouro e escravos, geralmente capturados na guerra ou aceitos como tributo dos povos conquistados.
À medida que prosperavam, a cultura Ashanti florescia. Tornaram-se famosos pelo artesanato em ouro e latão, escultura em madeira, móveis e tecidos de cores vivas, chamados de kente. Embora os Ashanti mantivessem crenças tradicionais, comerciantes muçulmanos e missionários cristãos ganharam alguns convertidos entre eles para suas respectivas religiões.
A Rebelião Ashanti de 1900 foi o culminar da guerra entre os britânicos e os Ashanti por terra e controle da região costeira de Gana. As raízes desta rebelião, que foi liderada por Yaa Asantewa, a rainha mãe de Edweso, podem ser traçadas desde o início do século XIX.
Naquela época, a maior parte das fortalezas da Costa de Ouro estava sob controle britânico. O reinado territorial britânico incluía a área onde os Ashanti (que fazem parte do povo de língua Twi do Gana atual) viviam e desfrutavam de relações relativamente pacíficas com os holandeses na parte central do país, a cerca de 300 quilômetros da costa.
Uma série de derrotas nas mãos dos britânicos enfraqueceu e reduziu gradualmente o território do reino Ashanti, que ressurgiu pouco tempo depois para contribuir para o movimento nacionalista que ajudaria a moldar o Gana moderno.
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