Matemática, perguntado por matheus200010, 1 ano atrás

Determine as equações paramétricas da reta que passa pelo ponto P = (1, −2, −1) e intercepta

as retas reversas r :

x = z − 1

y = 2z − 3


e s :

x = z − 2

y = −z + 1

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
6

Resposta:

\mathsf{t : \ X \ = \ (1,2,-1) \ + \ \nu \ \cdot (-1,1,2)}

Explicação passo-a-passo:

Vamos colocar as retas \mathsf{r} e \mathsf{s} na forma vetorial.

Colocando um parâmetro: \mathsf{z \ = \ t}

\mathsf{r: \ \begin{cases}\mathsf{x \ = \ -1 \ + \ t} \\ \mathsf{y \ = \ -3 \ + \ 2\cdot t} \\ \mathsf{z \ = \ \ \ \ 0 \ + \ t}\end{cases}}

\mathsf{r: \ X \ = \ (-1,-3,0) \ + \ \lambda \cdot (1,2,1)}

\mathsf{s: \ \begin{cases}\mathsf{x \ = \ -2 \ + \ t} \\ \mathsf{y \ = \ 1 \ - \ t} \\ \mathsf{z \ = \ \ 0 \ + \ t}\end{cases}}

\mathsf{s: \ X \ = \ (-2,1,0) \ + \ \mu \cdot (1,-1,1)}    

Seja \mathsf{t \ : \ X \ = \ (1,-2,-1) \ + \ \nu \ (a,b,c)}. \mathsf{(a,b,c) \ = \ \vec{v}} é o vetor diretor dessa reta.

Perceba que \mathsf{P \ = \ (1,-2,-1)} não pertence nem a \mathsf{r} nem a \mathsf{s}.

Sendo \mathsf{A \ \in \ r \ = \ (-1.-3,0)}, \mathsf{\overrightarrow{\mathsf{AP}} \ = \ P \ - \ A \ = \ (2,1,-1)}.

Como \mathsf{r \cap \ t \ \neq \ \varnothing}, então \mathsf{\overrightarrow{\mathsf{AP}} \ \in \ Sp(\vec{v}, \ (1,2,1))}. Ou seja, como as duas retas são concorrentes, qualquer vetor que liga dois pontos distintos das duas (em particular, \overrightarrow{\mathsf{AP}}) está no plano gerado pelos vetores diretores das duas.

Portanto, sendo esses três vetores coplanares, \mathsf{\big[\overrightarrow{\mathsf{AP}}, \vec{v}, \ (1,2,1)\big] \ = \ 0}.

\left[\begin{array}{ccc}\mathsf{2}&\mathsf{1}&\mathsf{-1}\\\mathsf{a}&\mathsf{b}&\mathsf{c}\\\mathsf{1}&\mathsf{2}&\mathsf{1}\end{array}\right] \mathsf{\ = \ 0}

Resolvendo, achamos \mathsf{b \ = \ a \ + \ c}.

Vale o mesmo raciocínio para a outra reta, usando agora \mathsf{B \ =\ (-2,1,0) , \ \overrightarrow{\mathsf{BP}} \ = \ (3,-3,-1)} e o vetor diretor de \mathsf{s, \ (1,-1,1)}.

\left[\begin{array}{ccc}\mathsf{3}&\mathsf{-3}&\mathsf{-1}\\\mathsf{a}&\mathsf{b}&\mathsf{c}\\\mathsf{1}&\mathsf{-1}&\mathsf{1}\end{array}\right] \mathsf{\ = \ 0}

Resolvendo isso, \mathsf{a \ + \ b \ = \ 0}.

Temos duas equações para três incógnitas. Podemos deixar uma das variáveis como parâmetro para as outras, e assim tomar qualquer terna que satisfaça esse sistema (de preferência a mais simples diferente de \mathsf{(0,0,0)}). Assim, acharemos um dos infinitos múltiplos vetores que satisfazem ambas equações.

Teremos, por exemplo, ao manipular as equações, um vetor diretor do tipo \mathsf{(a, -a, -2\cdot a)}. Fazendo o caso mais simples, \mathsf{a \ = \ -1 \ \therefore \ \vec{v} \ = \ (-1,1,2)}.

Esse é um múltiplo do vetor diretor da reta \mathsf{t}.

Logo, \boxed{\boxed{\mathsf{t : \ X \ = \ (1,2,-1) \ + \ \nu \ \cdot (-1,1,2)}}}

Anexos:
Perguntas interessantes