desnutrição entre crianças quilombolas cerca de três mil meninos e meninas com até 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22 estados brasileiros, foram pesados e medidos. o objetivo era conhecer a situação nutricional dessas crianças. [...] de acordo com o estudo, 11,6% dos meninos e meninas que vivem nessas comunidades estão mais baixos do que deveriam, considerando-se a sua idade, índice que mede a desnutrição. no brasil, estima-se uma população de 2 milhões de quilombolas. a escolaridade materna influencia diretamente o índice de desnutrição. segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de mães com mais de quatro anos de estudo estão desnutridos. esse indicador sobe para 13,7% entre as crianças de mães com escolaridade menor que quatro anos. a condição econômica também é determinante. entre as crianças que vivem em famílias da classe e (57,5% das avaliadas), a desnutrição chega a 15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe d, na qual estão 33,4% do total das pesquisadas. os resultados serão incorporados à política de nutrição do país. o ministério de desenvolvimento social prevê ainda um estudo semelhante para as crianças indígenas (fonte: bavaresco, rafael. unicef/brz boletim, v. 3, n. 8, jun. 2007). o boletim do fundo das nações unidas para a infância (unicef) mostra a relação da desnutrição com o nível de escolaridade materna e a condição econômica da família. para resolver essa grave questão de subnutrição infantil, algumas iniciativas são propostas: ⦁ distribuição de cestas básicas para as famílias com crianças em risco. ⦁ programas de educação que atendam a crianças e também a jovens e adultos. ⦁ hortas comunitárias, que ofereçam não só alimentação de qualidade, mas também renda para as famílias. das iniciativas propostas, pode-se afirmar que
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são soluções dos problemas a médio e longo prazo
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