desenvolvimento e conclusão sobre geopolítica na África
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Resposta:
Dilemas, conflitos e perspectivas geopolíticas na África e na América Latina’ foi o tema do 5º Seminário Virtual da Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde, realizado no dia 24 de outubro, na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). O debate contou com a participação de Nildo Ouriques, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Beatriz Bissio, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Sandra Quintela, coordenadora geral do Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs).
Nildo Ouriques destacou que é importante pensar a política interna brasileira na perspectiva latino-americana. “Ou articulamos uma dimensão latino-americana, ou não tem como fazer geopolítica em escala global. As articulações são regionais”, disse ele, acrescentando que geopolítica se faz sempre observando o futuro, mas com o olho no passado, conhecendo a nossa história e sabendo dos dramas do presente: “Mas tendo um horizonte de futuro, um horizonte utópico, mas uma utopia realizável, uma pátria grande, unida, soberana”, disse o professor.
Ele destacou que a elite brasileira, quando vai à Europa, fica em êxtase com a Comunidade Econômica Europeia (CEE), mas que é resistente quando se fala em uma grande pátria latino-americana. “Gostam de lá, mas quando é aqui, dizem que não vai dar certo. O Brasil não consegue romper com a tradição de subserviência à política imperialista”, disse Nildo. Para ele, a estratégia geopolítica para africanos e os povos latino-americanos tem que incluir um projeto emancipatório. Lembrando de diversas revoluções que ocorreram ao longo da história, como a chinesa, cubana, americana, francesa e inglesa, cada uma com suas características e objetivos diversos, o professor afirmou que é preciso pensar a revolução brasileira. “Não existe condições ideias para pensar a revolução, ela é uma imposição da realidade e aparece como uma exigência histórica, em geral, em tempos difíceis, quando não há alternativas e temos que fazer alguma coisa”, afirmou o professor
Explicação:
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