História, perguntado por Apnie, 4 meses atrás

descreva, sobre a coroação de D. Pedro 1​

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Respondido por XSSMXSX
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HISTÓRIA INÍCIO:

Então vamos lá;

Os 195 anos da coroação de D. Pedro I

Com a consagração da independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, deu-se início a um longo processo para a organização de um império separado de Portugal composto não apenas de medidas ligadas à política oficial, mas também de uma série de passos para que o povo passasse a compreender e aceitar o novo governante do Brasil, Dom Pedro I. O momento crucial para a determinação do novo governo, conforme determinava a tradição, foi a coroação do imperador, ocorrida no dia 1º de dezembro de 1822. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse momento?

Em 1º de dezembro de 1822, D. Pedro I foi sagrado e coroado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil

Obs: caso não queira saber muito sobre a história, basta pular para o final!

Em primeiro lugar, vamos conhecer um pouco mais a fundo a figura de Dom Pedro I. Nascido em Lisboa em 12 de outubro de 1798, filho de Dom João VI e de D. Carlota Joaquina, tornou-se o herdeiro natural da Coroa portuguesa a partir de 1801. Contando apenas com 9 anos de idade, veio para o Brasil no momento da invasão francesa a Portugal, em 1808, instalando-se com a Família Real na cidade do Rio de Janeiro. Quando D. João VI foi elevado a rei de Portugal, em 1816, D. Pedro I recebeu o título de príncipe real e de herdeiro do trono do Império português, visto que seu irmão mais velho, Antônio, faleceu. Neste mesmo ano, casou-se com a arquiduquesa da Áustria, Carolina Josefa Leopoldina. Ainda que a Família Real tenha retornado a Portugal em 26 de abril de 1821, após o fim da ameaça napoleônica, D. Pedro permaneceu como Príncipe Regente em terras brasileiras.

Obs: caso não queira saber muito sobre a história, basta pular para o final!

A Corte enviou um decreto exigindo seu retorno a Portugal, causando um grande desagrado popular. O Príncipe, por sua vez, decidiu permanecer no Brasil, em um movimento que ficou conhecido como “Dia do Fico”. Tal ação desagradou à Corte portuguesa, que decidiu cortar o pagamento dos rendimentos do Príncipe. Sua popularidade ficou ainda maior entre os brasileiros, mas, durante uma viagem de Santos a São Paulo, ele recebeu uma correspondência de Lisboa determinando seu rebaixamento a um mero delegado das Cortes portuguesas – e não mais seu regente. Neste mesmo local, em 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, ele decidiu romper definitivamente contra a autoridade portuguesa e declarou a independência do Império do Brasil, dando fim aos últimos vínculos remanescentes entre Portugal e o Brasil.

Obs: caso não queira saber muito sobre a história, basta pular para o final!

Pouco mais de um mês depois da independência, em

12 de outubro de 1822, grande parte da população

da cidade do Rio de Janeiro recebeu Dom Pedro I no Campo de Santana, localizado na região central da

cidade. Ele retornava de São Paulo e era aplaudido

pelo ato que o transformou de regente a Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, como sua

nova posição definia. Ele fez um longo desfile pela capital do Império onde, através das ruas da cidade, a multidão

entusiasmada gritava “vivas” ao novo imperador e tocava sinos em sua homenagem. Uma grande aura de emoção deu lugar à rotina comum entre os mercados e lojas. Esta

comemoração popular faz parte da tradição portuguesa na chegada de um novo imperador ao poder e é chamad

a de aclamação, garantindo o reconhecimento e o amor do povo por seu novo governante.

Final da história:

Após a aclamação, Dom Pedro I passou por uma cerimônia cheia de circunstância e pompa, digna dos reis absolutistas. Em 1º de dezembro de 1822, ele foi sagrado e coroado como Dom Pedro I. Foi a partir de então que, oficialmente, ele deixou de ser o Príncipe Regente e tornou-se o primeiro imperador do Império do Brasil. Para comemorar a data, Dom Pedro I criou, na mesma data, a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul, transformando-a em um símbolo do poder imperial brasileiro. Ela foi a primeira genuinamente nacional e tinha o objetivo de condecorar os homens cuja participação na vida política nacional tivessem grande reconhecimento, fossem eles brasileiros ou estrangeiros.

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