descreva os motivos que acaban gerando conconflitos fundiarios no meio rural do brasil
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Prezado,
Os conflitos fundiários no meio rural brasileiro não são um problema recente, tendo um impacto decorrente até do modelo de colonização ao qual o território da colônia portuguesa da América foi submetido.
Nesse sentido, é possível fazer um paralelo até com a exploração do tema em novelas e outras obras da ficção devido aos acontecimentos estarem relacionados com a realidade. Na obra "O rei do gado", exibida na rede Globo de televisão, vemos refletida a prática do latifúndio, uma área de terra de grande dimensão, que, em muitos casos, apresenta uma produtividade e exploração bastante reduzidos quanto comparado ao potencial de uso.
Para combater essa propriedade que não cumpre, adequadamente, com sua função social, ocorre o movimento dos sem terras (MST) , dentre outras organizações, que agregam trabalhadores rurais em busca de um pedaço de terra, mas que carecem de recursos para obtê-lo.
Isso se deve, em parte, ao fato de que a colonização portuguesa foi de exploração, instituindo a estrutura de plantação, caracterizada pelo domínio de uma ou mais algumas pessoas de um grande área de terra utilizada para o cultivo de uma espécie (monocultura).
Dessa maneira, foi dificultado o acesso da população mais carente à posse da terra, ao mesmo tempo em que a maior parte do trabalho era realizado por escravos. Considerando que os indígenas e os afrodescendentes eram a maioria dos habitantes do Brasil nessa época e que, ao contrário dos Estados Unidos, o fim da escravidão esteve dissociado de qualquer tipo de reparação financeira ou na forma de oferta de terras, houve uma enorme injustiça social com grande parte do povo.
Tal desigualdade social, econômica, e manifesta injustiça resultou em uma sociedade marcada por tudo. Conforme ensinado pela história, a conquista de direitos ou o acesso a eles só é conquistada através da luta, principalmente, da classe trabalhadora.
Assim, surgem os conflitos, com pessoas que vão se utilizar de ocupações de fazendas improdutivas enquanto uma das maneiras para pressionar pela desapropriação e, desse modo, finalmente, conquistar uma porção de terra própria.
Obviamente, a conquista disso implica em muito esforço, principalmente pelas pessoas em estado de vulnerabilidade social que lutam pela terra, haja vista os inúmeros assassinatos praticados por grandes fazendeiros contra as integrantes do MST, os índios, os quilombolas, dentre outros que, mesmo passando por inúmeras dificuldades não cansam de lutar por um país mais justo social, econômica, e no plano fundiário para todos da população.
Outro aspecto preocupante está nos grileiros, que falsificam e adulteram documentos e tentam expulsar as pessoas de suas propriedades, ao afirmarem serem os donos legais da terra. Para isso, valem-se da intimidação, da violência e de assassinatos, como no caso da missionária Doroty Stang, dentre muitos outros. É tanta falsificação que, no Pará, o tamanho do estado é quatro vezes maior que o real, caso seja considerada a terra total que é registrada nos cartórios.
Portanto, estes conflitos refletem uma dívida história do Brasil com a população do campo, mas está longe de conquistarmos a reforma agrária que o país necessita. Apenas com luta é que a população, especialmente a mais atingida será capaz de ir modificando essa realidade.
Bons estudos!
Os conflitos fundiários no meio rural brasileiro não são um problema recente, tendo um impacto decorrente até do modelo de colonização ao qual o território da colônia portuguesa da América foi submetido.
Nesse sentido, é possível fazer um paralelo até com a exploração do tema em novelas e outras obras da ficção devido aos acontecimentos estarem relacionados com a realidade. Na obra "O rei do gado", exibida na rede Globo de televisão, vemos refletida a prática do latifúndio, uma área de terra de grande dimensão, que, em muitos casos, apresenta uma produtividade e exploração bastante reduzidos quanto comparado ao potencial de uso.
Para combater essa propriedade que não cumpre, adequadamente, com sua função social, ocorre o movimento dos sem terras (MST) , dentre outras organizações, que agregam trabalhadores rurais em busca de um pedaço de terra, mas que carecem de recursos para obtê-lo.
Isso se deve, em parte, ao fato de que a colonização portuguesa foi de exploração, instituindo a estrutura de plantação, caracterizada pelo domínio de uma ou mais algumas pessoas de um grande área de terra utilizada para o cultivo de uma espécie (monocultura).
Dessa maneira, foi dificultado o acesso da população mais carente à posse da terra, ao mesmo tempo em que a maior parte do trabalho era realizado por escravos. Considerando que os indígenas e os afrodescendentes eram a maioria dos habitantes do Brasil nessa época e que, ao contrário dos Estados Unidos, o fim da escravidão esteve dissociado de qualquer tipo de reparação financeira ou na forma de oferta de terras, houve uma enorme injustiça social com grande parte do povo.
Tal desigualdade social, econômica, e manifesta injustiça resultou em uma sociedade marcada por tudo. Conforme ensinado pela história, a conquista de direitos ou o acesso a eles só é conquistada através da luta, principalmente, da classe trabalhadora.
Assim, surgem os conflitos, com pessoas que vão se utilizar de ocupações de fazendas improdutivas enquanto uma das maneiras para pressionar pela desapropriação e, desse modo, finalmente, conquistar uma porção de terra própria.
Obviamente, a conquista disso implica em muito esforço, principalmente pelas pessoas em estado de vulnerabilidade social que lutam pela terra, haja vista os inúmeros assassinatos praticados por grandes fazendeiros contra as integrantes do MST, os índios, os quilombolas, dentre outros que, mesmo passando por inúmeras dificuldades não cansam de lutar por um país mais justo social, econômica, e no plano fundiário para todos da população.
Outro aspecto preocupante está nos grileiros, que falsificam e adulteram documentos e tentam expulsar as pessoas de suas propriedades, ao afirmarem serem os donos legais da terra. Para isso, valem-se da intimidação, da violência e de assassinatos, como no caso da missionária Doroty Stang, dentre muitos outros. É tanta falsificação que, no Pará, o tamanho do estado é quatro vezes maior que o real, caso seja considerada a terra total que é registrada nos cartórios.
Portanto, estes conflitos refletem uma dívida história do Brasil com a população do campo, mas está longe de conquistarmos a reforma agrária que o país necessita. Apenas com luta é que a população, especialmente a mais atingida será capaz de ir modificando essa realidade.
Bons estudos!
falarodrigo:
Concluindo.
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