Psicologia, perguntado por ewellynestegen, 3 meses atrás

Descreva os Mecanismos de Defesa e explique?​

Soluções para a tarefa

Respondido por gigimoura92
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Introjeção: mecanismo de defesa que consiste na adoção de regras e comportamentos que podem nos livrar de uma situação ameaçadora ou perigosa. Ela se inicia na infância, quando começamos a aceitar como nossas, regras e valores sociais, não porque acreditávamos que isto fosse o correto a fazer, já que ainda não tínhamos uma opinião formada sobre a vida, mas porque isto nos foi imposto, tanto pela nossa família quanto pelo que éramos capazes de perceber no comportamento dos que nos rodeavam e sabíamos que, “se não dançássemos conforme a música”, seríamos punidos ou marginalizados. Temos como exemplo o ditado popular: “se não pode vencê-los, junte-se a eles”.[9]

Intelectualização: "Eu sei, eu já li tudo isso! Não é bem assim, tem muita discussão nova!". É quando se lida de modo intelectual com o problema, afastando os afetos; assemelha-se ao isolamento e à racionalização.

Anulação: ações, rituais mágicos que contestam ou desfazem um dano que o indivíduo imagina que pode ser causado por seus desejos. Exemplo: fazer o sinal da cruz para afastar um pensamento pecaminoso.

Deslocamento: consiste em transferir as características ou atributos de um determinado objeto para outro objeto. Exemplo: receber uma bronca do chefe e, assim que chegar em casa, chutar o cachorro como se ele fosse o responsável pela frustração.

Idealização: consiste em atribuir a outro indivíduo qualidades de perfeição, vendo o outro de modo ideal. É o que fazem os adolescentes com seus ídolos, a quem consideram perfeitos.

Conversão: consiste em uma transposição de um conflito psíquico e uma tentativa de resolução desse conflito por meio de expressões somáticas como dores de cabeça. Passa-se o problema da mente para o corpo.

Substituição: o inconsciente oferece à consciência um substituto aceitável para ela e por meio do qual ela pode satisfazer o id ou o superego. É a satisfação imaginária do desejo. Processo pelo qual um objeto valorizado emocionalmente, mas que não pode ser possuído, é inconscientemente substituído por outro, que geralmente se assemelha ao proibido. É uma forma de deslocamento. Um exemplo é o bebê chupar o dedo ou a chupeta para sentir o prazer como se estivesse no seio da mãe.

Fantasia: é um processo psíquico em que o indivíduo concebe uma situação em sua mente, que satisfaz uma necessidade ou desejo, que não pode ser, na vida real, satisfeito. Exemplo: Um homossexual que precisa manter o casamento e que, quando procurado pela esposa para o sexo, fantasia que está tendo relações homossexuais e não heterossexuais durante o ato. Fantasiar pode ajudar em certos conflitos psicológicos, mas não "resolve" o conflito. Certas pessoas podem passar a vida inteira fantasiando, mas, quando caem na realidade, o conflito retorna.

Compensação: é o processo psíquico em que o indivíduo se compensa por alguma deficiência, pela imagem que tem de si próprio, por meio de um outro aspecto que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trunfo. Exemplo: um aluno ruim nos esportes se consola por ser bom em matemática.

Expiação: é o processo psíquico em que o indivíduo quer pagar pelo seu erro imediatamente. Sendo que imediatamente quer dizer que a pessoa, incapaz de lidar com o sentimento de culpa, precisa "expiar" ou projetar em alguém já pré-determinado essa angústia. Para isso existem os tais "bodes expiatórios" sempre prontos para levar a culpa.

Clivagem: é a separação dos aspectos bons e maus do outro. Exemplo: identificação com o agressor, negando o aspecto violento, como uma sequestrada que se identifica com seu sequestrador.

Resistência: é o processo de resistência ao trabalho terapêutico, no qual o paciente tenta manter no inconsciente os acontecimentos esquecidos.

Sentido de humor: posição ou uma atitude em relação ao sofrimento. Freud enfatiza o caráter do humor como uma atitude subjetiva, uma "operação elevada" que não depende de propósitos conscientes, mas de uma necessidade inconsciente, tanto de quem o gera quanto de quem o recebe. O senso de humor facilita a conexão com o inconsciente, e a conexão com o inconsciente facilita o senso de humor.

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