Descreva o processo de mumificação desenvolvido pelos egípcios...
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Resposta:
"O processo de mumificação desenvolvido pelos egípcios incluía a desidratação do cadáver e a aplicação do betume, substância destinada a conservar o corpo. Durante a Antiguidade, esse produto também era empregado em outras regiões no tratamento de cortes e fraturas".
Explicação:
Resposta:
Apesar de assustadoras, as múmias eram comuns em várias culturas do passado, como a do Egito Antigo. As pessoas acreditavam na vida após a morte, desde que o corpo do morto fosse conservado para receber a nova vida. No Egito, a prática surgiu há 5.000 anos e durou até 1.700 anos atrás, quando desapareceu por várias razões, como a influência do Cristianismo, religião com outras ideias sobre a vida após a morte.
A múmia do faraó egípcio Tutancâmon é uma das mais conhecida
Explicação: . Limpeza geral
O ritual acontecia em tendas às margens do rio Nilo, em uma região onde ficavam os cemitérios. O corpo que se tornaria uma múmia era colocado em uma mesa e lavado com água do rio. Mais de um corpo era mumificado ao mesmo tempo.
2. Vazio por dentro
Para evitar a decomposição do corpo, os órgãos internos eram removidos. Só ficava o coração, pois os egípcios acreditavam que ele era o centro da inteligência e a força da vida dos homens.
3. Proteção máxima
Só alguns órgãos eram guardados em vasos, com símbolos representando os quatro filhos de Hórus, deus dos céus: Duamutef (cachorro) cuidava do estômago; Qebehsenuf (falcão), dos intestinos; Hapi (babuíno), dos pulmões; e Amset (humano), do fígado.
4. Bem seco
Em seguida começava a desidratação, processo que evitava o apodrecimento da múmia. Para isso, o corpo era preenchido com natrão, um sal comum na época, e permanecia assim por 40 dias. Durante esse tempo, o sal sugava o líquido do corpo.
5. Tratamento de beleza
Após a desidratação, o corpo era lavado outra vez e recebia óleos e ervas perfumadas. Depois, seu interior era recheado com serragem e plantas secas para não deformar. Só então o corpo começava a ser enfaixado com tiras de linho, que chegavam a até 20 camadas.
6. Da cabeça aos pés
A sequência para enrolar o linho pelo corpo começava na cabeça e seguia para as mãos, pés e só depois o resto do corpo. Nessa etapa, o sacerdote que comandava o ritual usava uma máscara de Anúbis, o deus dos mortos. Ao final, a múmia ia para o sarcófago e, depois, para o túmulo, que podia variar de covas bem simples às grandes pirâmides