Ed. Física, perguntado por annalaurahta, 2 meses atrás

descreva duas consequências ao deixamos os alongamentos distantes das aulas de educação física ? ​

Soluções para a tarefa

Respondido por maatheussilvab01
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Resposta:

logo que pensamos em praticar exercícios, começamos pelo alongamento de braços ou pernas. Por ser algo instintivo, podemos até afirmar que faz parte da cultura da prática. Mas existe atualmente bastante polêmica sobre o alongamento pré-exercício, principalmente por conta de avanços nas pesquisas relacionadas à performance esportiva. No entanto, treinar o alongamento nada tem a ver com fazer alongamentos breves antes da prática esportiva ou musculação. Como o aquecimento ou parte inicial do treino inclui em geral diversas formas de movimentação (estímulos para o trabalho cardiovascular e circulação sanguínea, contrações musculares diversas, movimentos que busquem amplitude muscular e levem o praticante a solicitar regiões a serem trabalhadas na parte principal do treino), muito complicado tem sido identificar quais práticas podem estar relacionadas com a melhora ou piora da performance. Muitas pesquisas foram já realizadas com o intuito de entender a influência do alongamento antes do treino nas atividades de força, como a musculação ou esportes nos quais a força e potência sejam muito empregadas, como o futebol ou basquete, por exemplo. A teoria é a de que os músculos e estruturas alongadas ficariam prejudicadas instantaneamente de exercer sua melhor função quando a contração muscular é exigida de forma intensa. Por conta disso, estudos sobre o alongamento estático sinalizam o seguinte: • Alongamentos de até 45 segundos não influenciam o trabalho de força e podem contribuir para alguns movimentos como saltos, ciclismo e corridas curtas, por exemplo. • Alongamento entre 45 e 60 segundos são controversos. Alguns estudos mostram que há piora e outros, não. • Alongamentos acima de 60 segundos são comprovadamente prejudiciais ao trabalho de força. Ao pensarmos na prática geral e não relacionada à performance esportiva, não há contra-indicações em praticar alongamentos curtos e sem insistência além dos limites individuais. Em geral, os alongamentos não passam dos 20 segundos nas rotinas de aquecimento. O importante é contar com o bom senso e consultar um educador físico. Para ficar livre de lesões e praticar exercícios com segurança, aposte sempre em um bom aquecimento que inclua movimentos próximos aos que serão exigidos na prática principal, mas feitos de maneira progressiva. Se você gosta de alongar e se sente bem, inclua-o antes do aquecimento de maneira leve ou faça movimentos que alongue os músculos enquanto aquece. Respeite suas limitações e aposte em treinos de flexibilidade somente com o intuito de ganhar mobilidade articular e preservar a integridade física. A flexibilidade reflete a mobilidade e amplitude de movimento das articulações, que é específica de para cada região (joelhos, ombros, cotovelo), considerando a estrutura anatômica trabalhada e elasticidade dos músculos e tendões. O treinamento para a flexibilidade é feito através de exercícios específicos de alongamento, com o objetivo de aumentar as amplitudes articulares. Quando reduzida, a flexibilidade pode gerar problemas posturais, limitar movimentos importantes no esporte, lazer e nas tarefas do cotidiano, implicando em maiores riscos de lesões musculares e articulares, além de comumente estar relacionada com dores lombares ou compressão do nervo ciático. É possível perceber que ser flexível, ou seja, treinar alongamentos é fundamental para o bem-estar. Lembre-se que para mantermos a função física precisamos de força muscular, condicionamento cardiovascular, boa flexibilidade e composição corporal com baixos níveis de gordura.

Explicação:

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