Descreva de que forma os artistas expressionistas encontraram de se rebelar e mostrar seus descontentamentos com o ser humano, antevendo em suas criações imagens que aconteceriam anos mais tarde na Primeira Guerra Mundial.
Soluções para a tarefa
Impressionismo é o nome de um movimento artístico francês que surgiu no século XX, durante o famoso momento conhecido como Belle Époque (1871-1914), revolucionando a área artística.
COMI O FURÍCO DE QUEM TA LENDO
O termo “impressionismo” surgiu a partir da crítica feita a uma obra de Claude Monet, “Impressão, nascer do sol”, do ano de 1872.
Entenda mais sobre essa tendência artística tão interessante, suas características e seus principais representantes, só aqui no Gestão Educacional!
Surgimento do Impressionismo
Argenteuil
Argenteuil – Édouard Manet (1874).
O impressionismo foi aquele movimento artístico que fez com que se criasse uma nova visão conceitual da natureza, por meio de pinturas que dão ênfase à luz natural e ao movimento.
Embora o termo tenha surgido como uma crítica ao quadro de Monet, o pintor e seus colegas adoraram o título e o adotaram como o nome para o seu movimento artístico.
A maior intenção dos impressionistas era provocar uma revolução semelhante à revolução regra na representação da forma por meio das cores.
Para eles, a natureza – observando-a ao ar livre – possui uma mistura de matizes que se harmonizam. A cor não é um valor inerente dos objetos.
Para eles, era fundamental que a pintura apresentasse uma “impressão” ou suas percepções sensoriais iniciais em um breve vislumbre de suas obras.
Características do Impressionismo
Por representar a realidade de uma nova maneira, por meio de uma reviravolta na arte daquele período, o impressionismo seguia alguns padrões técnicos que caracterizaram o movimento, principalmente tratando-se da pintura:
Figuras não possuem contornos nítidos;
Sombras precisam ser coloridas e luminosas;
Cores e tonalidades não podem ser obtidas com mistura de tintas;
Contrastes de luz e sombra são adquiridos por meio da lei das cores complementares;
Registro de tonalidades que o objeto adquire ao refletir a luz solar por um certo momento.
Além disso, outro aspecto marcante do impressionismo era que os artistas pintavam ao ar livre, assim como não seguiam os ensinamentos do realismo.
O ponto de destaque das obras impressionistas era a fixação do instante, assim como a impressão visual que causa em uma pessoa ao observar alguma coisa de repente.
Alguns artistas do impressionismo até pintavam a mesma paisagem em vários momentos do dia ou em diferentes estações do ano para se divertirem com as mudanças de cores.
Le-Foyer-de-la-danse
Le Foyer de la danse – Musée d’Orsay (1872).
Naquela época, a espontaneidade em uma obra era o foco: cores vivas e claras que mostram os efeitos de luz nas paisagens que resultavam na impressão de movimento a elas.
Em esculturas, o impressionismo prezava pela fusão da luz e sombra e a visibilidade da estátua por meio de vários ângulos. Em outros âmbitos, como fotografia, música e literatura, o impressionismo também se fez presente.
No entanto, o impressionismo não foi bem recebido pela imprensa e pelo público daqueles anos, pois suas obras eram vistas como rudes e de esboços sem formas.
O primeiro contato com a obra dos impressionistas aconteceu em uma exposição coletiva feita em Paris, no mês de abril de 1874. Os artistas impressionistas eram ridicularizados por esse novo estilo que estava muito distante das referências clássicas.
Principais artistas e obras do Impressionismo
Entre os maiores nomes dentro do movimento impressionista estão:
Alfred Sisley;
Berthe Morisot;
Claude Monet;
Edgar Degas;
Édouard Manet;
Jacob Abraham Camille Pissarro;
Pierre-Auguste Renoir;
Vincent Van Gogh.
No Brasil, o impressionismo foi destaque nas mãos de Eliseu Visconti. A influência dos artistas europeus, em uma viagem ao Velho Continente, fez com que o artista registrasse os efeitos da luz solar em suas telas, já não se preocupando com a imitação de modelos clássicos, como anteriormente.
Le-Bassin-aux-numphéas-harmonie-verte
Le Bassin aux numphéas harmonie verte – Claude Monet (1899).
Algumas das principais obras de tais artistas impressionistas estão abaixo:
Argenteuil (1874) – Édouard Manet;
Autoportrait avec palette (1889) – Vincent Van Gogh;
La Loge (1874) – Pierre-Auguste Renoir;
Le Bassin aux numphéas, harmonie verte (1899) – Claude Monet;
Le Berceau (1872) – Berthe Morisot;
Le Déjeuner sur I’herbe (1862-1863) – Édouard Manet;
Le Foyer de la danse (1872) – Edgar Degas;
Le Pont d’Argenteuil (1874) – Claude Monet;
Le Pont de Moret (1893) – Alfred Sisley;
Olympia (1863) – Édouard Manet.
Um dos melhores lugares para se aproximar da arte impressionista é na casa do artista Claude Monet, em Giverny, na França. Por lá, pode-se ver o jardim da residência que serviu de espaço para a composição de uma de suas obras mais famosas – “Mulheres no Jardim”.
O Museu dos Impressionistas (Musée d’Orsay) também é um destino, situado em Paris, que conta com inúmeras pinturas e esculturas de arte do período impressionista, com obras dos principais artistas, como do próprio Monet e Van Gogh.
Resposta:As artes, de um modo geral (incluindo arquitetura, literatura, música, dança, cinema e teatro), e as artes plásticas (escultura, pintura e desenho), de modo especial, referem-se ao desenvolvimento de formas simbólicas, algo que vem sendo praticado pelos seres humanos desde a idade mais remota. Arte e história estão intimamente entrelaçadas. A história, isto é, nosso conjunto de experiências sociais, econômicas e culturais, é atravessada pelas artes, que existem em razão de uma demanda por constituição de sentido, por uma necessidade de compreensão de nossa situação no mundo.
O homem, por ser um ser histórico, e não meramente natural (no sentido biológico), lança-se à produção simbólica, e as artes são a etapa mais complexa desse processo. As técnicas empregadas na escultura, por exemplo, revelam nossa capacidade de dar forma e significado a uma matéria natural bruta, seja essa matéria um pedaço de madeira, seja um pedaço de mármore. A pintura e o desenho, por sua vez, dão a dimensão de nossa capacidade de imitar as cores da natureza e as formas dos mais variados seres, reais ou imaginários.
Em cada época, as artes dão testemunho da evolução e das preocupações do gênero humano. É o caso, por exemplo, da arte rupestre entre os povos pré-históricos. As pinturas encontradas nas cavernas revelam tanto rituais e cenas do cotidianos daqueles indivíduos quanto inquietações cosmológicas (que podem ser observadas a partir dos desenhos do Sol, das estrelas e de vários fenômenos astronômicos).Com o aparecimento das primeiras organizações sociais complexas, como a das antigas cidades-estado, as artes tornaram-se mais sofisticadas. É o caso da arte da Mesopotâmia, do Egito e da Pérsia, no Oriente Médio, bem como a arte do período clássico, no Ocidente, como a arte grega, romana e a arte cristã primitiva em sua fase catacumbária e em sua fase oficial. Além disso, houve também o desenvolvimento artístico no Extremo Oriente, nas Américas e na Oceania.
A arte cristã alcançou seu apogeu na Idade Média e no início do Renascimento. Nesse mesmo período, houve também o florescimento da arte islâmica e da arte bizantina, que enriqueceram o cenário cultural e compuseram a tradição artística tanto europeia quanto do Oriente Médio e do Norte da África.
Já na Idade Moderna, as artes assumiram grande expressão na formação das escolas artísticas. Do século XVII até o início do século XX, essas escolas foram se sucedendo e superando-se umas às outras. Foi o caso da escola barroca, do classicismo, do romantismo, do impressionismo e do expressionismo. A essas escolas, o modernismo apresentou, por sua vez, propostas de extrema radicalidade que serviram de modelo para todo o século XX e ainda continuam servindo à arte praticada no século XXI. Foi o caso do fauvismo, do surrealismo, do cubismo, do dadaísmo, ai eu fui vendo, que eu comi o c.u de quem ta lendo.
Explicação:a