desastres naturais recentes no estado de são Paulo
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Resposta:
Os principais processos causadores de acidentes e desastres naturais no estado de São Paulo são escorregamentos de encostas, inundações, erosão acelerada e tempestades (ventos fortes, raios e granizo). O crescente impacto desses tipos de fenômenos naturais relaciona-se a um conjunto de fatores relacionados ao modelo de desenvolvimento sócio-econômico adotado e a uma política territorial e urbana ineficiente, tais como gestão inadequada dos recursos naturais, crescimento urbano desordenado, normas construtivas obsoletas, estrutura institucional para a gestão de risco deficiente, dentre outros. Uma forma importante para a gestão dos problemas associados aos desastres naturais consiste na definição de indicadores, que permite verificar a evolução das ocorrências, bem como a eficácia das medidas preventivas ou mitigadoras. Apresenta-se dois indicadores relacionados a desastres naturais no Estado de São Paulo: a) número de acidentes; b) porcentagem de municípios com instrumentos de gestão de risco. Embora não haja um registro sistemático das ocorrências de desastres no Estado de São Paulo, que retratem a extensão dos problemas e suas consequências, permitindo uma gestão eficaz destas situações, é possível definir, por meio de cadastro de vistorias e atendimentos produzido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o indicador “número de acidentes”. Para o período de 2000 a 2008, houve 1.861 acidentes, relacionados ao registro de variados tipos de desastres: 367 escorregamentos, 944 inundações (e processos similares de enchentes, transbordamentos, alagamentos), 65 raios, 485 acidentes diversos (chuvas fortes, vendavais, desabamentos de casas e muros, etc). Também foi definido o tipo de dano, em termos de número de óbitos (225 registros) e número de pessoas afetadas (50.347 registros), dentre desabrigados e desalojados. A UGRHI Alto Tietê detém, para este período, o maior número de acidentes (567) e de óbitos (77). Quanto ao número de pessoas afetadas, a UGRHI Ribeira de Iguape/Litoral Sul envolveu 18.327 pessoas, grande parte em consequência de inundações. O segundo indicador refere-se à “porcentagem de municípios com instrumentos de gestão de risco”, os quais incluem: a) Planos Preventivos de Defesa Civil a Escorregamentos (PPDCs), b) Mapeamentos de Áreas de Risco a Escorregamentos, Inundações e Erosão, c) Planos Municipais de Redução de Risco (PMRRs). Em 2008, dos municípios do Estado, 23% (101 municípios) apresentam algum dos instrumentos de gestão listados, alguns dos quais possuem todos eles. Os PPDCs são desenvolvidos em 68 municípios, distribuídos por 10 UGRHIs. Os Mapeamentos de Áreas de Risco foram elaborados em 86 municípios, distribuídos por 15 UGRHIs. Os PMRRs foram elaborados em 11 municípios, distribuídos por 6 UGRHIs. Há regiões em boa situação quanto à gestão de riscos, como a UGRHI Litoral Norte, com 100% dos municípios atendidos. Em situação mediana encontram-se 4 regiões, UGRHI Baixada Santista, UGRHI Mantiqueira, UGHRI Alto Tietê e UGHRI Paraíba do Sul, respectivamente com 78%, 67%, 65% e 47% dos municípios atendidos. Em péssima situação encontram-se UGHRI Piracicaba/Capivari/Jundiaí, UGHRI Tietê/Sorocaba, UGHRI Mogi-Guaçú e UGHRI Ribeira de Iguape/Litoral Sul, respectivamente com 33%, 27%, 24% e 17% dos municípios atendidos. As demais regiões encontram em situação muito ruim, com municípios atendidos variando entre 0% e 8%.
Explicação:
Resposta:
Os principais processos causadores de acidentes e desastres naturais no estado de São Paulo são escorregamentos de encostas, inundações, erosão acelerada e tempestades (ventos fortes, raios e granizo)
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