DESAFIO Uma turma de formandos de uma escola pública da região central de Curitiba (PR) elegeu cinco representantes para compor uma comissão de formatura. Uma vez escolhida, a comissão de formatura procura por uma empresa de eventos com o intuito de organizar a solenidade de entrega dos diplomas, bem como o baile, tão aguardada por todos. Já na empresa, a cerimonialista sugere aos alunos que possam fazer também uma cerimônia de ação de graças, com a ajuda de um celebrante ecumênico, que pudesse realizar uma celebração sem o apelo a uma religião específica. As opiniões se dividem. Parte da comissão pensa que é justo realizar uma celebração, mas deseja convidar um sacerdote católico para que faça uma Missa de Ação de Graças, "afinal" – segundo esse grupo – "a maior parte da turma de formandos é católica". Um dos alunos, no entanto, opõe-se à ideia de qualquer celebração, já que se sentiria, como ateu, "constrangido" a ter que participar desse tipo de evento. Vamos ao desafio! Como solucionar o impasse? Seu desafio consiste em apresentar à comissão de formatura uma solução ao problema. Lembre-se de considerar um aspecto importante em sua resposta, a saber, o respeito à diversidade
Soluções para a tarefa
Ainda que os alunos sejam de maioria católica, a decisão dos representantes que formam a comissão deve ser pautada no respeito tanto às minorias quanto ao grupo majoritário. A sugestão de uma celebração ecumênica e aconfessional parece a melhor opção, embora, na situação apresentada, ela esbarra tanto na opinião de alguns alunos, que julgam ser necessária uma celebração especificamente católica, quanto na posição do aluno ateu, que faz oposição a qualquer forma de cerimônia. Seria necessário, portanto, um consenso por parte da comissão. Outra solução que considera a diversidade de pontos de vista, é a de submeter a decisão a toda a turma de estudantes, caso a comissão não se decida por uma celebração ecumênica. Isto pode ser feito por uma consulta ou votação. Mas, a participação na celebração, independentemente do tipo de celebração escolhida, deverá ser facultativa em respeito aos alunos que não desejam participar de um culto religioso. A decisão por não realizar nenhum tipo de celebração só cabe, se esta for uma decisão tomada em comum acordo com todos os formandos. Do contrário, prevaleceria a ideia de certa intolerância religiosa, justificada apenas pela existência de um ou mais não crentes.
Resposta:
Ainda que os alunos sejam de maioria católica, a decisão dos representantes que formam a comissão deve ser pautada no respeito tanto às minorias quanto ao grupo majoritário. A sugestão de uma celebração ecumênica e aconfessional parece a melhor opção, embora, na situação apresentada, ela esbarra tanto na opinião de alguns alunos, que julgam ser necessária uma celebração especificamente católica, quanto na posição do aluno ateu, que faz oposição a qualquer forma de cerimônia. Seria necessário, portanto, um consenso por parte da comissão. Outra solução que considera a diversidade de pontos de vista, é a de submeter a decisão a toda a turma de estudantes, caso a comissão não se decida por uma celebração ecumênica. Isto pode ser feito por uma consulta ou votação. Mas, a participação na celebração, independentemente do tipo de celebração escolhida, deverá ser facultativa em respeito aos alunos que não desejam participar de um culto religioso. A decisão por não realizar nenhum tipo de celebração só cabe, se esta for uma decisão tomada em comum acordo com todos os formandos. Do contrário, prevaleceria a ideia de certa intolerância religiosa, justificada apenas pela existência de um ou mais não crentes.
Explicação:
Padrão de resposta esperado