Desafio Para resolver este desafio será necessário que você busque identificar as principais causas que levaram o Brasil a proibir na Primeira República a educação religiosa no País. Leia o texto a seguir e responda às questões propostas: Breve história da Educação no Brasil A educação no Brasil começa com a chegada dos jesuítas em 1549, com a árdua tarefa de instruir, catequizar e "civilizar" os nativos que aqui se encontravam. Assim, por mais de 200 anos, os padres jesuítas foram os responsáveis pela educação no Brasil, tanto dos índios quanto dos filhos dos donatários e sesmeiros. A primeira reforma educacional no Brasil ocorreu em 1759, quando os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias devido à nova política adotada pelo Marquês de Pombal. Com a saída dos Jesuítas, o novo sistema de educação implantado pelo Marquês se mostrou incapaz de suprir a qualidade do ensino dos antigos padres. Somente em 1808, com a mudança da sede do reino de Portugal e a vinda da Família Real para o Brasil Colônia é que a educação brasileira sofrerá nova reforma educacional. Esse nova reforma era necessária, uma vez que o Brasil, agora Vice-Reino, deveria atender às necessidades da corte portuguesa no Brasil. 1. Descreva sinteticamente como era o ensino entre os anos de 1759 a 1808 e de 1808 a 1889 no Brasil. 2. Apresente os princípios educacionais defendidos pelos republicanos sobre o ensino laico.
Soluções para a tarefa
1 - Como era o ensino entre os anos de 1759 a 1808 no Brasil?
No Brasil, o ensino laico teve início a partir da expulsão dos jesuítas, em 1759, pelo Marquês de Pombal. Seus colégios foram fechados e o ensino no país foi laicizado, com a introdução das aulas régias, o início da educação pública e a fundação de algumas instituições baseadas em ideais iluministas.
2 - Na fase monárquica, de 1808 a 1889, a educação não era prioridade para o Estado, uma vez que homens letrados colocavam em risco a própria soberania.Resposta:
Resposta:
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1) Entre os anos de 1759 a 1808, o modelo educacional era o implantado pelo Marquês de Pombal, que tinha como preocupação básica formar o "perfeito nobre", limitando os estudos a algumas áreas do conhecimento, reduzindo o tempo do aprendizado em latim, e facilitando os estudos para o ingresso nos cursos superiores.
Entre os anos de 1808 a 1889, com a chegada da família real ao Brasil, foram feitas reformas quanto ao processo de ensino básico, além de criar diversas instituições de ensino superior e educação profissional. Dentre os cursos superiores, citam-se a Academia Real da Marinha (1808), Academia Real Militar (1810), Academia Médico-cirúrgica da Bahia (1808) e Academia Médico-cirúrgica do Rio de Janeiro (1809). Contudo, ao que tange à educação básica, foram poucas as transformações no ensino.
2) A educação laica no Brasil republicano:
A Constituição de 1891 estabeleceu a separação entre a Igreja e o Estado. Esses ideais foram incorporados pelos brasileiros advindos do princípios iluministas francês que defendia um Estado sem qualquer interferência religiosa sobre o poder de decisão real.
Logo, ensino laico é o tipo de ensino caracterizado por sua oposição ao ensino eclesiástico, realizado pelas igrejas. O ensino laico constituiu-se no ocidente a partir da separação entre o Estado e a Igreja Católica, fortalecendo-se com o iluminismo. No Brasil, o ensino laico teve início a partir da expulsão dos jesuítas, em 1759, pelo Marquês de Pombal. Seus colégios foram fechados e o ensino no país foi laicizado, com a introdução das aulas régias, o início da educação pública e a fundação de algumas instituições baseadas em ideais iluministas. Assim, a reforma pombalina da educação, em 1770, substitui o sistema jesuítico por um ensino laico, dirigido pelos vice-reis. No final da década de 1870, foram feitas novas reformulações dos currículos das escolas primárias visando criar um programa que eliminasse a História Sagrada, retomando os debates sobre o ensino laico e a separação entre o Estado e a Igreja Católica. Com a Revolução Industrial e a necessidade de mão de obra com formação técnica e especializada, o ensino laico é defendido junto à ideia de um ensino estatal e à concepção da educação universal, gratuita e obrigatória. (Educa Brasil, 2015)
Assim, são características do pensamento laico na educação:
• Liberdade do pensar.
• O homem como detentor do conhecimento.
• Fim das verdades reveladas.
• Introdução do pensamento científico e lógico, dentre outros.
Explicação passo a passo:
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