Desafio
A construção da ética profissional reflete a imagem da profissão a partir do momento em que se apresenta um posicionamento político diante das situações encontradas. Dessa forma, a ética se torna uma ferramenta essencial para a reflexão crítica acerca do cotidiano e das demandas trazidas pelos sujeitos sociais.
Nesta situação, você é um assistente social de uma instituição que atende pessoas em situação de rua e, visando atender a uma solicitação frequente, propõe para a coordenação um projeto social que promova a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. No entanto, a coordenação tem uma visão conservadora da atuação profissional.
Como proceder neste caso?
Soluções para a tarefa
Você deve buscar com calma e tranquilidade maneiras de tentar convencer essa banca conservadora, explicar o porque disso acontecer, os pontos positivos para essas pessoas que ganharão um emprego.
Utilizará da boa moral e da ética para usar argumentos claros e eficientes para convencer as pessoas de que aquilo é a coisa correta a se fazer, assim, irá usar meios legais e que não desrespeitem seu chefe.
Resposta:
Padrão de resposta esperado
Em primeiro lugar, eu faria o acolhimento das pessoas em situação de rua que procuram o serviço, a fim de conhecer suas histórias. Para registrar a fala dos sujeitos, usaria entrevistas e relatórios sociais.
Em seguida, esclareceria para a coordenação que o Serviço Social atua em defesa da classe trabalhadora e dos menos favorecidos, garantindo seus direitos. Explicaria também que o pensamento conservador não oferece aporte teórico para aprofundar uma leitura crítica da realidade que considere a totalidade do sujeito social e que o insira em uma conjuntura sócio-histórica, econômica e política.
Por fim, apresentaria um projeto social que considera a pessoa em situação de rua como um sujeito detentor de direitos, o qual deve ter a possibilidade de se qualificar para garantir a sua reinserção no mercado de trabalho. Reiteraria, ainda, que o projeto resulta de um pedido dos próprios usuários que perceberam a necessidade de compreender melhor o mercado de trabalho e, por conta disso, fizeram a proposta para a instituição, configurando-se como um direito de participar das decisões institucionais.