Dentro do lobo anterior da hipófise, existem tipos diferentes de células que sintetizam e secretam hormônios distintos, os quais são regulados por hormônios tróficos hipotalâmicos específicos para os mesmos. Com base na correlação entre os hormônios tróficos hipotalâmicos com seu hormônio hipofisário, marque a alternativa correta:
O hormônio hipotalâmico de inibição da prolactina age na adenohipófise estimulando a secreção da prolactina.
O hormônio hipotalâmico de liberação da tireotrofina (TRH) age sobre a adenohipófise (hipófise anterior), estimulando a secreção do hormônio tireotrofina, também conhecido como hormônio tíreo-estimulante (TSH).
O hormônio hipotalâmico de liberação da corticotrofina (CRH) age sobre a neurohipófise (hipófise posterior) estimulando a secreção do hormônio corticotrofina, também conhecido como hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
O hormônio hipofisário de liberação da somatotrofina (GHRH) age na adenohipófise estimulando a secreção da somatotrofina ou hormônio do crescimento (GH).
O hormônio hipofisário de liberação das gonadatrofinas (GnRH) age sobre a hipófise anterior estimulando a secreção do GH.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação: letra A
Resposta:
O hormônio do crescimento é produzido pela hipófise, glândula pequena como um grão de feijão, localizada na parte inferior do cérebro. Como o nome diz, esse hormônio é absolutamente essencial para proporcionar o crescimento físico e a deficiência em sua produção é responsável pelos casos de nanismo, isto é, pela estatura muito baixa de algumas pessoas. Produzido em excesso, provoca acromegalia, ou seja, crescimento exagerado dos pés, das mãos, das orelhas e nariz.
Entre as décadas de 1960 e 1980, o hormônio do crescimento era obtido a partir da hipófise de cadáveres, método que limitava muito sua utilização. No entanto, o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante tornou possível introduzir o gene do hormônio do crescimento humano em bactérias a fim de que elas produzissem esse hormônio. Em outras palavras: a introdução do gene do hormônio do crescimento humano em bactérias fez delas escravas obrigadas a produzi-lo em quantidades ilimitadas, o que possibilita sua utilização numa série de situações clínicas diferentes.