Democracia e urbanização da africa como que é?
Soluções para a tarefa
O artigo procura fazer um sobrevôo rápido sobre o processo de democratização em África, procurando entender as variantes internas à sua concretização, num contexto mundial de valorização da democracia forma e representativa. As vicissitudes por que passa o processo de transição em África é vista tanto nas suas dimensões política como económica, cultura e social. A dinâmica e a dialética das relações endógenas e exógenas ao continente africano, a sua forte dependência económica e financeira explicam a situação actual do continente e desenham perspectiva para o futuro. Os percalços que alguns países têm tido na sua trajectória para a implementação de um sistema democrático denotam a teia de relações: económica, políticas, étnicas e outras que conformam a realidade política africana e condicionam a implementação de políticas públicas e de uma práxis política plural.
No caso da urbanização da África, ainda em curso, algumas manifestações vêm se repetindo em relação aos processos já acontecidos nos países desenvolvidos e nos emergentes industrializados.
É claro que falar em “urbanização da África” é uma questão, por si só, problemática, pois trata-se de um continente muito grande, com uma elevada quantidade de países que apresentam diferentes contextos. No entanto, em uma ideia mais geral, podemos dizer que apenas no final do século XX e no início do XXI é que o continente africano vem conhecendo, de fato, o seu processo de urbanização de forma mais intensificada, embora tal fenômeno tenha se iniciado timidamente já na década de 1950.