Artes, perguntado por GuilhermeVNT, 1 ano atrás

defina o jovem de hoje

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Respondido por anbe1
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   O jovem é um sujeito com valores, comportamentos, visões de mundo, interesses e necessidades singulares. Ser Jovem é estar imerso em uma sociedade com processos transitórios, a partir de uma NOVA conjuntura familiar, política e social estabelecida. É, portanto, estar em meio a conceitos e formas amplas e diversas de leitura de mundo.Com o passar do tempo, novas descobertas, novas pesquisas, novos olhares foram tomando conta dos grupos e das comunidades. O mundo mudou. A sociedade aceitou o que antes não aceitava, abriu o que antes estava fechado, apagou o que antes escrevera e, hoje, tenta-se definir o seu perfil.
       Em função de tais mudanças diante do que antes era dado como REFERÊNCIA, atualmente a maioria dos jovens acredita que a escola não atende às suas reais necessidades e expectativas. As vontades e interesses não se encontram no plano curricular vigente, e a juventude busca por identidades.
        Hoje, os jovens convivem com o real de maneira virtual, vivem um mundo virtual de maneira real. Reconhece-se que, na formação humana, há falhas graves na construção cidadã, por inúmeros motivos, a começar pela diversidade de informações que geram inúmeros conceitos sobre tudo, e tudo isso não apenas está à disposição de todos, mas é também despejado ao acesso desta juventude, muitas vezes sem orientações ou encaminhamentos adequados.
       O acesso às informações não possuem mais valor de mercado. Com apenas um click, qualquer cidadão as têm. Entretanto, a grande pergunta é: o que fazer com essa enxurrada de informações? Como organizá-las, classificá-las, distribuí-las, respeitando o cidadão jovem em sua formação e desenvolvimento pessoal e profissional? Tem-se percebido que, por não saber gerenciá-las, os jovens terminam em situações imediatistas, fruto do legado que está sendo deixado talvez de maneira errada: pela permissividade. Vivemos num tempo em que tudo pode, tudo se sabe. Porém muitos, sem orientações ou sem atenção, não têm tido limites e, em nome da curiosidade e ansiedade pela vida adulta e independente, têm-se jogado às aventuras e riscos, com amizades não confiáveis, namoros e vida sexual muito cedo e sem cuidados, utilização de drogas lícitas e ilícitas desregradas, irresponsabilidade familiar, doenças e outras situações inusitadas, numa vida precoce, sem sonho, sem expectativas, sem planejamento.
       É possível notar o abismo que existe entre o que nós, hoje adultos, passamos enquanto jovem e o que nossos jovens vivem em suas experiências. Um exemplo disso está na tecnologia. Na escola, as redes sociais – comentadas no texto do Caderno II –, apresentam ferramentas como recursos pedagógicos existentes ou disponíveis na aprendizagem, porém nós não temos capacitação, formação, nem planejamento para sua utilização de forma coerente e adequada. Falta adaptar o ambiente escolar e seu corpo docente para receber esses jovens, o que gera desconforto e resistência, deles e de muitos profissionais da educação. Aliás, inserir em sala de aula práticas pedagógicas diárias com uso de tecnologias é, hoje, uma utopia, se olharmos para o sucateamento dos equipamentos oferecidos pelo governo. E não basta somente a aquisição dos equipamentos e materiais; há um conjunto de fatores materiais e humanos que contribuem para o desenvolvimento de um bom trabalho.

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