Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga ser seu dever. (...) Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até o limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frases e vocábulos. Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.”
FERREIRA, Vergílio. “Em defesa da língua”. In: Estão a assassinar o português! (trecho adaptado).
b) Transcreva o argumento no qual o autor se baseia para defender sua tese. *
Sua resposta
a) Transcreva a tese de Vergílio Ferreira, isto é, a afirmação básica que o autor aceita como verdadeira e defende nesse trecho. *
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Resposta:
A)Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil.
B)A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar.
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