Declaração de amor
Esta é uma declaração de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é
maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua
tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé
contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e
de alerteza.
[...] Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E
este desejo todos que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para
nos dar para sempre uma herança de língua já feita.
[...] Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que
língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci
muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo
era escrever em português.
1. No segundo parágrafo, o eu lírico expressa um desejo. Qual é esse desejo?
Copie a frase, indicando os tempos e modos verbais nele presentes.
2. No terceiro parágrafo, a cronista supõe como reagiria a uma determinada condição.
Identifique o trecho em que isto ocorre.
A) Que tempo e modo predominam nesse trecho? Indique-os.
B) As formas verbais desse trecho indicam que atitude da cronista em relação aos fatos?
3. Observe os adjuntos adverbiais em destaque no texto.
A) Classifique-os.
B) Indique como esses adjuntos adverbiais alteram o sentido do texto.
4. Qual é o tipo de predicado da seguinte oração: “Ela não é fácil”
5. Em “Ela não é fácil (l. 1)” o pronome ela retoma que palavra ou expressão?
6. No trecho “...Se eu fosse muda, [...]” a palavra em destaque expressa:
Contradição
Oposição
Condição
Conclusão
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Resposta:
oi eu não sei me desculpa preciso de pontos
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