de que forma a ética deve ser abordada na formação profissional do assistente social?
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Resposta:
A formação profissional é um momento no qual o estudante entra em contato com distintas formas de compreender a realidade. É na graduação que o aluno é conduzido a refletir seus valores, princípios, sociabilidade e relações sociais. A graduação é um momento primordial em nossa trajetória profissional, por contribuir para a formação de um pensamento crítico que ultrapasse o senso comum e possa ir ao encontro de reflexões sobre novos valores, bem como de uma ética articulada a valores emancipatórios, como prevê o Código de Ética profissional do assistente social (CFESS, 1993) (MARTINS, 2010).
O serviço social, enquanto profissão interventiva na realidade, atua no campo das relações humano-sociais e ocupa diferentes espaços ocupacionais na esfera social. Seja no judiciário, na assistência ou na área da saúde, é dever dos assistentes sociais lutarem para que a ética impregne cada uma das suas ações profissionais. Inserir o conteúdo de ética na formação dos graduandos é ampliar a capacidade reflexiva e os conceitos cidadãos dos alunos, pois, quando se fala de ética profissional, fala-se de reflexão teórica sobre os fundamentos da moralidade e as direções política, ideologia e social de uma dada categoria profissional.
Falar sobre ética na formação profissional é fortalecer o compromisso do serviço social no cumprimento dos princípios éticos que envolvem a intervenção profissional. Estudar a ética como uma capacidade humana construída no processo de autoconstrução do ser social que tem seu fundamento no trabalho: esse é um elemento ontológico que permite a conformação do mundo dos homens, por proporcionar, a partir da relação do homem com a natureza, o surgimento de capacidades e qualidades humanas nas quais se inclui a ética (MARTINS, 2010).
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