de q forma a educação ateniense se diferenciava da educação espartana?
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A educação espartana
A educação dos espartanos visava a fazer de cada indivíduo um soldado. O recém-nascido que apresentasse defeito para a vida militar era morto por ordem do Estado. Quando os meninos alcançavam os setes anos de idade, tornavam-se recrutas e passavam a fazer parte de uma pequena tropa que, sob as ordens de um monitor, praticavam diariamente exercícios atléticos e ginástica. Aos vinte anos, o jovem ingressava no exército, aos trinta, podia casar-se e participar da Ápela. A vida militar só findava quando o homem espartano chegava aos 60 anos de idade. Todos, mesmo os monarcas, antes dessa idade, eram obrigados a tomar parte nos exércitos militares, que, periodicamente, se levavam a efeito em tempos de paz.
A cultura intelectual foi quase nula em Esparta limitando-se ao ensino de poesias sagradas, a cantos de guerra e a uma eloqüência particular que devia expressar muitas coisas em poucas palavras. Chama-se lacônica a linguagem breve, concisa, sentenciosas, igual a que e falava na Lacônia.
Educação ateniense
Os testemunhos existentes sobre a educação ateniense são unânimes em afirmar que a democratização da sociedade e da vida política (iniciada com as leis de Clístenes e aprofundada com Péricles, entre 510 - 430 a.C.), se bem que alterou os métodos pedagógicos, não representou uma alteração no seu ethos, nos objetivos últimos da formação do jovem ateniense. Ela continuou orientando-se pelo modelo cavalheiresco da nobreza ática no sentido de alcançar a kalokagathia (kalokagathia), a ambição de reunir num só corpo a beleza física e moral de um indivíduo. Os plebeus que ascendiam socialmente não o questionavam. Muito ao contrário, tal como ainda hoje as classes médias inglesas imitam o comportamento dos nobres, os cidadãos atenienses desejavam aquela formação refinada para os seus filhos. Assim, ao longo da hegemonia democrática que dominou a Era Clássica (séculos V-IV a.C.), a educação manteve uma tensão permanente entre o ideal do gentil-homem, culto e cavalheiresco, que afinal só era atingido por poucos, pela elite, com o cotidiano igualitário, rude e singelo da grande maioria da população de homens livres. Pairando acima de tudo ficava a palavra com a nova soberana da educação ateniense.
Portanto, enquanto os espartanos viviam (e morriam) pela guerra, os gregos se dedicaram a praticar gentilezas e finezas, procurando sempre obedecer o código ético social.
A educação dos espartanos visava a fazer de cada indivíduo um soldado. O recém-nascido que apresentasse defeito para a vida militar era morto por ordem do Estado. Quando os meninos alcançavam os setes anos de idade, tornavam-se recrutas e passavam a fazer parte de uma pequena tropa que, sob as ordens de um monitor, praticavam diariamente exercícios atléticos e ginástica. Aos vinte anos, o jovem ingressava no exército, aos trinta, podia casar-se e participar da Ápela. A vida militar só findava quando o homem espartano chegava aos 60 anos de idade. Todos, mesmo os monarcas, antes dessa idade, eram obrigados a tomar parte nos exércitos militares, que, periodicamente, se levavam a efeito em tempos de paz.
A cultura intelectual foi quase nula em Esparta limitando-se ao ensino de poesias sagradas, a cantos de guerra e a uma eloqüência particular que devia expressar muitas coisas em poucas palavras. Chama-se lacônica a linguagem breve, concisa, sentenciosas, igual a que e falava na Lacônia.
Educação ateniense
Os testemunhos existentes sobre a educação ateniense são unânimes em afirmar que a democratização da sociedade e da vida política (iniciada com as leis de Clístenes e aprofundada com Péricles, entre 510 - 430 a.C.), se bem que alterou os métodos pedagógicos, não representou uma alteração no seu ethos, nos objetivos últimos da formação do jovem ateniense. Ela continuou orientando-se pelo modelo cavalheiresco da nobreza ática no sentido de alcançar a kalokagathia (kalokagathia), a ambição de reunir num só corpo a beleza física e moral de um indivíduo. Os plebeus que ascendiam socialmente não o questionavam. Muito ao contrário, tal como ainda hoje as classes médias inglesas imitam o comportamento dos nobres, os cidadãos atenienses desejavam aquela formação refinada para os seus filhos. Assim, ao longo da hegemonia democrática que dominou a Era Clássica (séculos V-IV a.C.), a educação manteve uma tensão permanente entre o ideal do gentil-homem, culto e cavalheiresco, que afinal só era atingido por poucos, pela elite, com o cotidiano igualitário, rude e singelo da grande maioria da população de homens livres. Pairando acima de tudo ficava a palavra com a nova soberana da educação ateniense.
Portanto, enquanto os espartanos viviam (e morriam) pela guerra, os gregos se dedicaram a praticar gentilezas e finezas, procurando sempre obedecer o código ético social.
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