De Gramática e de Linguagem
E havia uma gramática que dizia assim:
"Substantivo (concreto) é tudo quanto indica
Pessoa, animal ou cousa: João, sabiá, caneta".
Eu gosto das cousas. As cousas sim!...
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte. Multiplicam-se em excesso.
As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.
Uma pedra. Um armário. Um ovo, nem sempre,
Ovo pode estar choco: é inquietante...)
As cousas vivem metidas com as suas cousas.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão.
E João pode neste mesmo instante vir bater à nossa porta.
Para quê? Não importa: João vem!
E há de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão,
Amigo ou adverso...João só será definitivo
Quando esticar a canela. Morre, João...
[...]
Quintana, Mário. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 2002. p. 36-37
Análise textual
1) Gênero textual:
2) Estrutura do texto:
3) Tema:
4) Qual é o conceito linguístico apresentado no texto:
5) Cite 3 exemplos que nomeiam os seres vivos ou animados (pessoas e animais):
6) Cite 3 exemplos que nomeiam seres inanimados (coisas e objetos):
7) Que argumentos do eu lírico justificam a preferência dele pelas coisas e não pelas pessoas?
8) Pode-se depreender do texto que o eu lírico é avesso à convivência humana, em especial devido às reações imprevisíveis das pessoas. Na sua opinião, o silêncio e a solidão são as melhores companhias? Justifique.
9) No último verso, o poeta emprega uma expressão coloquial: esticar a canela. Que efeito essa mudança de registro confere ao verso? O que significa essa expressão?
alguém pode me ajudar?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
oiiiii e eu to aqui pq eu presiso fazer uma pergunta então desculpa>333
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