Biologia, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

Dê exemplos de situações no cenário politico da Guerra Fria


Usuário anônimo: Resumos por favor
LorenaLe: Olá, leia tudo oque eu coloquei, é grande porém completo !! Beijinhos ! Profª Lorena

Soluções para a tarefa

Respondido por LorenaLe
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Olá, coloquei algumas fíguras caso queria dar uma relembrada !!
O Brasil de JK > A política externa no cenário da Guerra FriaA política externa no cenário da Guerra FriaNa segunda metade da década de 1950, o cenário internacional, marcado pela Guerra Fria desde ofim da Segunda Guerra Mundial, começou a passar por importantes transformações. A competiçãoentre EUA e URSS pelo controle de áreas de influência em todo o planeta permanecia, mas começoua adquirir nova feição, entrando numa fase que ficou conhecida como de "coexistência pacífica". A "coexistência pacífica" se originou, principalmente, de mudanças internas na própria URSS, com amorte do autocrático Joseph Stalin, em 1953, e a ascensão de Nikita Kruschev. Além de promover uminício de liberalização interna – a chamada "desestalinização" –, Kruschev procurou deslocar o conflitoentre as superpotências do plano puramente militar para as áreas econômica e tecnológica. Olançamento do satélite soviético Sputnik, em 1958 – que maravilhou o mundo e demonstrou asuperioridade inicial da URSS em matéria de tecnologia espacial – foi o ápice dessa nova política. Masa idéia de uma "coexistência pacífica" se originou também do reconhecimento, por ambas assuperpotências, de que o conflito aparentemente irreconciliável que as separava dificilmente poderiaser resolvido apenas pela via militar, tendo em vista o potencial letal, para toda a humanidade, do arsenal nuclear detido por ambas.Uma outra alteração no sistema internacional que contribuiu para a flexibilização da Guerra Fria foi o aprofundamento da descolonização afro-asiática. O nascimento de dezenas de novos Estados independentes na Ásia e na África implicou o surgimento de uma nova categoria de nações. Daí a expressão "Terceiro Mundo", que passou, então, a designar esse grupo distinto de "países em desenvolvimento", em sua esmagadora maioria composto de ex-colônias e que, por sua evolução histórica e patamar de desenvolvimento econômico, social e político específico se sentia distante tanto dos países capitalistas desenvolvidos – o "Primeiro Mundo" –, quanto dos países socialistas – o "Segundo Mundo". É importante notar que a América Latina – aí incluído o Brasil, naturalmente –também era parte desse Terceiro Mundo emergente, que cada vez mais se faria ouvir no plano das relações internacionais.Ainda assim, os primeiros anos do governo JK não assinalaram nenhuma alteração substancial emmatéria de política externa. A orientação básica da diplomacia brasileira, herdada em maior ou menor medida de governos anteriores, continuava incorporando plenamente os pressupostos da Guerra Fria.Na medida em que o país se definia como parte integrante do mundo ocidental e capitalista, o alinhamento político-ideológico e militar aos EUA, percebido como o "guardião do mundo livre" no combate ao "totalitarismo" soviético, era visto como natural e se constituía na principal pedra de toqueda política externa brasileira. Tal orientação esteve clara na anuência brasileira em ceder a ilha de Fernando de Noronha para a instalação de uma base americana de rastreamento de foguetes, ou nadecisão de enviar tropas para integrar a Força de Paz da ONU formada para administrar a crise do Canal de Suez, ambas as medidas tomadas em 1956 e 1957; ou ainda na tímida postura assumidapelo Brasil frente aos desdobramentos internacionais da descolononização afro-asiática.Na verdade, foram acontecimentos dramáticos em âmbito regional, isto é, nas relações entre EUA e América Latina, que forneceram ao governo JK a oportunidade de operar uma guinada em termos de política externa. Apesar de a América Latina, no xadrez estratégico da Guerra Fria, se inserir plenamente como "zona de influência" dos EUA, desde o fim da Segunda Guerra Mundial o relacionamento entre a superpotência e seus aliados hemisféricos vinha sendo marcado por crescentes divergências, principalmente no terreno econômico. De um lado, os países latino-americanos, assolados por problemas econômicos crônicos que apenas se agravaram com o final da guerra, continuavam alimentando esperanças de que os EUA assumissem algum tipo de compromisso que implicasse recursos destinados a amenizar suas mazelas e acelerar seu desenvolvimento econômico. De outro, Washington insistia que o desenvolvimento econômico latino-americano era um problema interno ao continente, que deveria ser resolvido através da adoção de políticas econômicas "responsáveis" e da criação de um ambiente favorável ao investimento privado, nacional e estrangeiro; os recursos públicos dos EUA continuariam assim concentrados naquelas regiões do mundo que eram vistas como prioritárias dentro da competição global da Guerra Fria – primeiro a Europa, e posteriormente a Ásia.Essas divergências chegaram a um ponto crítico em 1958, quando o vice-presidente norte-americano Richard Nixon realizou uma série de visitas a países latino-americanos, às quais procurou imprimir um caráter de "missão de boa vontade", mas que acabaram se transformando num verdadeiro fiasco – no Peru e sobretudo na Venezuela, ele teve de enfrentar fortíssimas manifestações populares antiamericanas. 

LorenaLe: Amaral Peixoto 1 da esq e Negro de Lima 2Não obstante a frieza inicial do governo norte-americano, a OPA acabou por se desdobrar na formação, dentro da Organização dos Estados Americanos (OEA), de um Comitê das 21 Repúblicas Americanas – o chamado "Comitê dos 21" –, incumbido de estudar os principais "pontos de estrangulamento" das economias latino-americanas e formular novas medidas de cooperação econômica interamericana. O comitê se reuniu três vezes:
LorenaLe: em Washington, de novembro a dezembro de 1958; em Buenos Aires, em maio de 1959; e em Bogotá, em setembro de 1960. Apesar de diversos estudos técnicos e da criação, em 1960, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – o qual já tinha obtido o "sinal verde" dos EUA antes mesmo do lançamento da OPA –
LorenaLe: , foi somente durante a reunião de Bogotá que os trabalhos renderam resultados mais substanciais, novamente impulsionados por alterações na conjuntura regional.Desde 1959, o advento da Revolução Cubana havia contribuído de forma dramática para reinserir a América Latina no horizonte das preocupações estratégicas de Washington.
LorenaLe: . De um lado, uma série de medidas econômicas e sociais tomadas pelo novo governo cubano (reforma agrária, expropriação e nacionalizacão de companhias norte-americanas) e sua crescente aproximação com a URSS levaram à deterioração rápida das relações entre Cuba e EUA. De outro, a própria eclosão da Revolução Cubana obrigou Washington a uma revisão radical de sua política de
LorenaLe: "negligência benigna" em relação à América Latina, revisão esta que se operaria plenamente a partir da ascensão à presidência, em 1961, de John Kennedy. De fato, a Revolução Cubana e sua progressiva orientação em direção ao modelo de socialismo soviético indicavam que as teses da OPA acerca do subdesenvolvimento como fator de instabilidade política na América Latina eram bastante pertinentes.
LorenaLe: Desfile de carros por ocasio visita de Eisenhower ao Brasil 25 fev 1960As mudanças na orientação da diplomacia norte-americana já se fizeram sentir em fevereiro de 1960, quando o presidente Eisenhower visitou o Brasil e buscou o diálogo, inclusive em relação à ruptura entre o Brasil e o FMI. E ficaram ainda mais patentes durante a reunião de Bogotá,
LorenaLe: onde as propostas brasileiras encontraram plena ressonância junto à delegação norte-americana, o que acabou por produzir um extenso documento – a Ata de Bogotá – preconizando detalhadas e concretas medidas de desenvolvimento econômico e social.Apesar de ter apresentado poucos resultados concretos, a OPA representou um momento importante da política externa brasileira.
LorenaLe: Pela primeira vez, as relações exteriores do país e, principalmente, as relações com os EUA eram tratadas num plano multilateral – o Comitê dos 21 -, que buscava dar voz às aspirações coletivas dos países latino-americanos, com base na temática comum do subdesenvolvimento. Além disso, ela também representou a busca de uma política externa mais autônoma em relação às diretrizes emanadas de Washington.
LorenaLe: Todos esses três temas – multilateralismo, desenvolvimento, autonomia – apontavam para um alargamento de horizontes que seria retomado a seguir pela diplomacia brasileira.

-------- É grande porém completo !! Sou formada em HISTÓRIA e sem bem oque aqui coloquei !! Espero ter ajudado você !! (:
LorenaLe: Desculpe-me é que não coube tudo em um apenas !! (RS)
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