Português, perguntado por jaquelinejack20189, 11 meses atrás

Dê exemplos de como ter a competência da empatia.​

Soluções para a tarefa

Respondido por gatinhadaadrielly
11

Resposta: A empatia nada mais é do que a capacidade de perceber, sentir, conectar-se com o outro. É entender o que a outra pessoa está sentindo. Muito se fala sobre as habilidades futuras, o que crianças e jovens precisam desenvolver para se destacaram no futuro?

 

Com a tecnologia é normal que as coisas estejam mudando o tempo todo. Mudamos a forma em que consumimos, produzimos, aprendemos e, principalmente, como nos relacionamos. Uma das saídas para aproximar ainda mais as pessoas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais.

 

Nesse processo, os alunos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades como empatia, trabalho em equipe, percepção de contexto, colaboração e pensamento criativo.

 

Dessa forma, cabe à escola mostrar ser empático, fazendo com que crianças e jovens criem senso de responsabilidade e assumam um papel protagonista nas mudanças do mundo. Porém, nem sempre a preocupação com o outro é prioridade, nesse caso, vale ficar em alerta, pois a falta de empatia pode ser associada a problemas como bullying, intolerância, preconceito e violência.

 

Como cultivar a empatia na escola?

 

Na Educação Infantil, ao trabalhar a empatia na sala de aula, conseguimos influenciar positivamente crianças em seus primeiros contatos com a sociedade, firmando, na formação desses alunos, a importância de olhar para o outro e ser mais compreensivos com as possibilidades dadas a cada pessoa.

 

Uma boa primeira atividade é a prática de conversar sobre sentimentos de cada um dos alunos da turma. Frisando a importância dos sentimentos, sejam eles bons ou ruins e aumentando a percepção de que as pessoas sentem diferentes coisas em uma mesma situação. Dessa forma, as crianças criarão laços entre elas e com os professores, tornando mais fácil a identificação de problemas e a resolução dos possíveis transtornos.

 

Algumas atividades lúdicas também são essenciais para esse desenvolvimento acontecer desde cedo, uma delas é a contação de histórias com personagens, muitas vezes animais, que passam por alguns obstáculos em suas jornadas.

 

Vale lembrar que a educação é um processo misto envolvendo escola, família e a comunidade como um todo. Dessa forma, o ensino da empatia também deve ser desenvolvido e cultivado em casa. É preciso que pais e gestores estejam unidos, orientando crianças e jovens a lidarem com as suas emoções, ajudando a entender quais são as suas necessidades e perspectivas, assim como a do outro.

 

Por que trabalhar as competências socioemocionais?

As competências socioemocionais quando aplicadas em sala de aula traz diversos benefícios para os alunos, segundo o Porvir as competências têm impactos positivos como:

 

Na aprendizagem: Geram ambiente mais favorável à aprendizagem e melhores resultados dos alunos nas disciplinas curriculares tradicionais.

 

No desenvolvimento integral: Preparam os estudantes para estar no mundo, compreender os diferentes, ser críticos e atuantes e tomar decisões pautadas na ética. Ajudam-nos a construir seu projeto de vida e a se capacitar para o mundo do trabalho.

 

Na promoção de equidade: Dialogam com as necessidades da sociedade civil, mobilizam famílias e contemplam seus anseios, suprem carências de oportunidades e geram impacto nos indicadores sociais.

 

Na mudança cultural: Transformam o currículo e a escola, estimulam a atitude cidadã, contribuem para o desenvolvimento de uma cultura de paz.

 

Mesmo vivendo em uma sociedade competitiva, onde a sensibilidade vai sendo deixada de lado, é perceptível que a empatia é capaz de tornar as crianças e jovens mais compreensivas e felizes, o que reflete no desenvolvimento e aproveitamento escolar. A empatia deve ser levada a sério dentro e fora da escola, e o educador deve se colocar também no lugar do aluno, para que juntos possam construir uma de educação de qualidade.

Perguntas interessantes