de acordo com Hannah arendt, qual a diferença entre "viver a vida" e "viver muito" ?????
ALGUÉM PODE AJUDAR???¿
É URGENTE!!!!!¡
Soluções para a tarefa
Resposta:
oiê TD bom !?
O presente estudo propõe relacionar o entendimento que a pensadora
Hannah Arendt oferece a respeito da narrativa de acontecimentos históricos com a
narrativa de histórias pessoais, mais especificamente, as que ocorrem na
psicologia clínica, propiciando a compreensão que o homem pode ter de si
mesmo, como co-autor da sua vida.
O que se tomou como ponto de partida para essas reflexões diz respeito ao
modo de viver do homem moderno, que, desenraizado e herdeiro de um mundo
rompido com a tradição, pode encontrar no adoecimento uma alternativa para dar
conta do existir. A crescente ausência de espaços públicos para a busca do bem
comum, tem restringido o sofrimento das pessoas ao âmbito privado, fazendo com
que o adoecimento seja entendido apenas como uma deficiência biológica ou
afetiva, portanto individual.
Esse esforço em buscar na filosofia fundamentos para a reflexão do
trabalho clínico se justifica pelo interesse em compreender a existência humana, a
fim de ampliar a visão específica da psicologia quanto aos sofrimentos
denominados “psíquicos”. A filosofia de Arendt oferece recursos para essa
reflexão, mais especificamente quanto aos seus conceitos de narrativa e
compreensão, que podem ser transpostos para o âmbito da psicoterapia.
Compreender-se narrando a própria história, tem por base a faculdade do
pensamento que permite ao ator de uma biografia tornar-se um espectador de si
mesmo e narrar-se aos demais. No entanto, essa atividade não se dá de modo
solitário. Para que a compreensão de si mesmo se dê, é necessário que a
narrativa de histórias pessoais seja dialógica, que tenha a presença de uma
testemunha, e que surja de um encontro ensejador de verdades, jamais absolutas.
espero ter lhe ajudado :)
me segue aí vai me ajudar muito