De acordo com Bakhtin: “Todo falante é por si mesmo um respondente em maior ou menor grau: porque ele não é o primeiro falante, o primeiro a ter violado o eterno silêncio do universo, e pressupõe não só a existência do sistema da língua que usa mas também de alguns enunciados antecedentes – dos seus e alheios com os quais o seu enunciado entra nessas ou naquelas relações (baseia-se neles, polemiza com eles, simplesmente os pressupõe já conhecidos do ouvinte). Cada enunciado é um elo na corrente complexamente organizada de outros enunciados.” (In: NELITA; BORTOLOTTO; PELANDRÉ, 2015, p. 167). Podemos afirmar que, para o filósofo russo, os falantes fazem uso da linguagem para: Romper com um silêncio universal. Aprender, estritamente, o sistema linguístico, a fim de ler e escrever. Produzir enunciados para si mesmos, sem considerar o outro. Produzir enunciados, em uma perspectiva dialógica, sempre considerando o outro e os outros enunciados já produzidos.
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Letra D: podemos afirmar que para Bakhtin, filósofo russo, os falantes fazem uso da linguagem para produzir enunciados, em uma perspectiva dialógica, sempre considerando o outro e os outros enunciados já produzidos; ou seja; isso faz com que a linguagem rompa com o silêncio universal que havia antes dela.
De acordo com Bakhtin todo falante é um respondente, o que significa que ele está a continuar o desenvolvimento e o uso da linguagem, que foi criada muito antes dele, e que o mesmo faz uso, bem como prolonga e contribui para a mesma, considerando a si e aos outros.
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