Filosofia, perguntado por mfzzfps, 3 meses atrás

DA UMA AJUDA DE URGÊNCIA, PLS
Sobre capitães da areia:
O ponto de vista dos policiais.

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Respondido por raquelbenitz
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Resposta:

Capitães da areia é um livro do escritor baiano Jorge Amado e foi publicado pela primeira vez em 1937. Ele conta a história de meninos em situação de rua, na cidade de Salvador de inícios do século XX. Eles são os Capitães da Areia, vivem em um trapiche e, completamente marginalizados, sobrevivem por meio de furtos.

Explicação:

São vistos pela sociedade de Salvador como perigosos e, portanto, são procurados pela polícia, que tem a intenção de os colocar em reformatórios, onde são vítimas de mais violência. Mas, entre os meninos do grupo, recebem destaque na obra os personagens Pedro Bala, Dora, Sem-Pernas, Boa-Vida, Volta Seca, João Grande, Professor, Gato, Pirulito e Barandão.

A obra começa com a reprodução de uma reportagem tendenciosa sobre os Capitães da Areia, seguida de cartas enviadas ao Jornal da Tarde, que publicou a tal reportagem, a qual apresenta a seguinte chamada:

“As aventuras sinistras dos “Capitães da Areia” — A cidade infestada por crianças que vivem do furto — Urge uma providência do Juiz de Menores e do Chefe de Polícia — Ontem houve mais um assalto.”

Na sequência, vemos o Chefe de Polícia se isentando de qualquer responsabilidade e passando o problema para o Juiz de Menores, que, por sua vez, “tira o corpo fora” e devolve a responsabilidade ao Chefe de Polícia. Assim, tanto a reportagem quanto as cartas parecem muito reais.

Aliás, a carta enviada por uma mãe à redação do jornal mostra bem a realidade das pessoas pobres, alvo do controle das autoridades estatais. Ela fala da real situação dos reformatórios para onde o Juiz de Menores “mandava os pobres”. Nessa carta, ela denuncia o tratamento desumano que os menores sofrem nesses locais.

Desse modo, é possível perceber uma crítica ao comportamento das autoridades brasileiras, que não exercem de forma competente e adequada o cargo que ocupam. Dessa maneira, os meninos em situação de rua ficam desamparados pelo Estado e, quando são levados a reformatórios, sofrem todo tipo de violência.

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