Da mulher - que me chamaram: ela não estava conseguindo botar seu filho no mundo. E era noite de luar, esta mulher assistindo no próprio rancho. Nem rancho, só um papirí3 à-toa. Eu fui. Abri, destapei a porta - que era simples encostada, pois que tinha porta; só não alembro se era um couro de boi ou um tranço de buriti. Entrei no olho da casa, lua me esperou lá fora. Mulher tão precisada: pobre que não teria o com que para uma caixa-de-fósforo. E ali era um povoado só de papudos e pernósticos5 . A mulher me viu, da esteira em que estava se jazendo, no pouco chão, olhos dela alumiaram de pavôres. Eu tirei da algibeira uma cédula de dinheiro, e falei: - "Toma, filha de Cristo, senhora dona: compra um agasalho para esse que vai nascer defendido e são, e que deve se chamar Riobaldo..." Digo ao senhor: e foi menino nascendo. Com as lágrimas nos olhos, aquela mulher rebeijou minha mão... Alto eu disse, no me despedir: - Minha Senhora Dona: um menino nasceu - o mundo tornou a começar!..." - e saí para as luas.
1. Conte, com suas palavras, o que está acontecendo nesse último trecho do romance. Seja detalhista!
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No último trecho do romance está sendo narrado o desenrolar de um parto.
Uma mulher, possivelmente uma parteira, foi chamada para ajudar uma grávida a dar a luz, em sua própria casa. Era noite e a gestante estava sozinha em seu papiri, prestes a ter um bebê.
A ajudante foi chamada e se dirigiu até a casa, onde encontrou a mulher assustada e prestes a colocar uma criança no mundo. Comovida, deu a ela dinheiro para que pudesse comprar um agasalho para a criança que em breve nasceria e sugeriu que desse a ela o nome de Riobaldo.
Logo em seguida, a criança nasceu!
Bons estudos!
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