Biologia, perguntado por klinharesbarros, 10 meses atrás

d) Quais as maiores dificuldades que um técnico enfrenta?​

Soluções para a tarefa

Respondido por PedroSilva306
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Resposta:

Principais dificuldades do Técnico de Segurança na empresa

A profissão Técnico de Segurança do Trabalho assim como todas as outras tem suas dificuldades. O engraçado é notar que algumas das dificuldades são geradas pelo próprio profissional. Logo, percebemos que se o Técnico de Segurança do Trabalho for bem resolvido profissionalmente a chance de sucesso no trabalho aumenta muito.

Falta de apoio da direção da empresa

Quando a direção da empresa não apóia à causa Segurança do Trabalho a situação normalmente se complica para o Técnico de Segurança. Principalmente ele que lida direto com os empregadores e funcionários acaba ficando sem chão. Pois quem deveria dar a firmeza necessária para a realização dos trabalhos simplesmente o deixa só.

A Segurança no Trabalho normalmente só prospera na empresa se vir de cima para baixo. Quando o Técnico de Segurança (SESMT) não tem o apoio da empresa ele tende a tentar resolver ás coisas sozinho. E isso normalmente acaba não dando certo. Os funcionários não o respeitarão e muitos não terão o cuidado de usar os EPIs. Enfim, o fracasso da gestão de segurança do trabalho é quase certo.

Falta de dinheiro para executar os trabalhos

Esse problema é a continuação do primeiro. Quando a empresa não apóia a causa prevenção acaba não investindo, e infelizmente não temos como fazer gestão de segurança do trabalho sem dinheiro. EPIs, SIPAT, treinamentos, cursos, materiais para campanhas de segurança, tudo isso tem um custo. Alguns podemos contornar, por exemplo: os custos com palestrantes de SIPATs podem até ficar no zero se optamos por instituições que ministram de graça (algumas de graça e com qualidade, ok!). Porém, quando se trata de EPI a coisa se complica muito. Nem sempre o EPI barato atende as necessidades do ambiente de trabalho. Alguns são até desconfortáveis.

O EPI é o básico de uma empresa que é pelo menos mais ou menos na causa prevenção. O Técnico de Segurança (SESMT) deve estar atento a esses detalhes. Se não tem dinheiro ou comprometimento ás vezes é melhor abandonar o “barco” imediatamente

Empresas terceirizadas/prestadoras de serviços

Algumas terceirizadas são uma dor de cabeça constante para a gestão de segurança da empresa. Muitos dos funcionários terceiros não se importam nem um pouco com a própria segurança. E como o Técnico da empresa não é superior imediato do terceiro fica difícil cobrar! Simplesmente na maioria dos casos o Técnico de Segurança terá que ir até superior do funcionário e reclamar que sejam tomadas as providencias necessárias. E é claro que alguns dos líderes dos terceiros não ligam para a reivindicação do Técnico de Segurança. E lá vai o Técnico de Segurança usar a cabeça para encontrar uma forma de fazer os terceiros seguirem as normas de segurança da empresa…

Para essa situação recomendamos que a empresa contratante formule um Contrato do Prestação de Serviços para as terceiras (contratadas). Nele a empresa contratante deverá colocar as normas de segurança que os terceiros deverão cumprir, e as penalidades pelo não cumprimento. As penalidades poderão variar desde a expulsão do funcionário reincidente como multa para a empresa contratada ou rompimento imediato do contrato.

Formação Deficiente

Essa é uma das grandes dificuldades do Técnico de Segurança do Trabalho. Os problemas vindos de uma má formação podem vir de diversas formas:

– Dificuldade na elaboração dos documentos de segurança do trabalho: PPRA, PCMSO, CIPA, Mapa de Risco, Check lists e vários outros. É claro que ninguém termina o curso técnico sabendo de tudo necessário para atuar, o aprimoramento deve ser contínuo. Más, deveríamos sim, terminar o curso tendo pelo menos uma noção de como começar a elaboração dos documentos, ou onde procurar as informações necessárias para desenvolver.

Quanto se trata de documentação o que temos visto é um despreparo total. Técnicos de Segurança do Trabalho que não sabem nem por onde começar um PPRA. Ainda bem que o norte principal que é a NR 9 sempre está a disposição da nossa consulta 24 horas. E como complemento existe sites como esse que tenham ao máximo orientar os que buscam ajuda.

– Dificuldade em entendes as Normas Regulamentadoras: Isso é muito complicado! Ás vezes por falta de discernimento ou por insegurança muitos profissionais mesmo lendo não entendem as NRs. E quando durante o período de formação as NRs não foram manuseadas ou foram superficialmente entender as normas se torna uma tarefa das mais difíceis.

– Dificuldade em manusear computador: Muitos Técnicos não sabem elaborar uma planilha em Excel básica. Até para isso precisam de ajuda. Quando a ajuda é para aprender a fazer sozinho tudo bem! Más, quando a ajuda é para que o outro faça por nós fica complicado.

O computador é uma ferramenta de trabalho indispensável para o SESMT de nada adianta fazer bem o trabalho em campo se na parte documental ficar a desejar. Sem a parte documental a empresa fica juridicamente desprotegida.

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