História, perguntado por YasmiinMachado8493, 3 meses atrás

D) "Mais de 5,3 milhões de curdos foram chamados hoje (25/09/2017) às urnas nos colégios eleitorais distribuídos nas quatro províncias da região - Dohuk, Erbil, Suleimaniya e Halabja - e nos territórios disputados entre Bagdá e o Curdistão nas províncias de Kirkuk, Diyala e Ninawa. "17. Pesquise e apresente para a turma a situação atual dos Curdos na tentativa de firmar um estado autônomo

Soluções para a tarefa

Respondido por janaina458766
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Resposta:Durante a guerra Irã-Iraque na década de 1980, o regime implementou políticas anticurdos e uma guerra civil de facto eclodiu. O Iraque foi amplamente condenado pela comunidade internacional, mas nunca foi seriamente punido pelos meios opressivos que utilizou tais como assassinato em massa de centenas de milhares de civis, a destruição generalizada de milhares de aldeias e a deportação de milhares de curdos para o sul e o centro do Iraque. A campanha do governo iraquiano contra os curdos em 1988 foi chamada Anfal ("Pilhagem de Guerra"). Os ataques Anfal levaram à destruição duas mil aldeias e entre 50 e 100 mil curdos foram mortos.

Aproximadamente metade de todos os curdos vivem na Turquia. De acordo com o CIA Factbook, eles representam 20% das 70 milhões de pessoas da Turquia, ou seja, há cerca de 8 milhões de curdos na Turquia. Outras estimativas variam entre 8 e 10 milhões. Eles estão predominantemente distribuídos no sudeste do país.

A melhor estimativa disponível do número de pessoas na Turquia falando uma língua relacionada ao curdo indica cerca de 5 milhões (1980). Há cerca de um milhão de falantes de dimli (zazaki meridional) e cerca de 140 mil falantes de kirmanjki (zazaki setentrional), o qual tem cerca de 70% do léxico similar ao dimli. Estas estimativas são de 1999 no caso do dimli e de 1972 no caso do kirmanjki. Cerca de 3.950.000 outros falam curdo setentrional (curmânji) (1980). O crescimento da população sugere que o número de falantes tenha crescido, e também é verdade que o uso da língua tem sido desencorajado nas cidades turcas, e que poucos curdos étnicos vivem no interior do país onde a língua tradicionalmente tem sido usada. O número de falantes é claramente menor que 8 milhões de pessoas que se identificam como sendo curdos étnicos.

No Irã, os curdos expressam sua identidade cultural livremente, mas os direitos de governo e auto-administração são negados. Da mesma forma que em outras partes do Irã, membros de qualquer partido político não-governamental no Curdistão pode ser punido com perseguição, aprisionamento e até mesmo a morte. Os ativistas de direitos humanos curdos no Irã têm sido ameaçados pelas autoridades iranianas por causa de seu trabalho. Após a morte do ativista opositor curdo Shivan Qaderi e de dois outros homens curdos pelas forças de segurança iranianas em Mahabad em 9 de julho de 2005, seis semanas de tumultos e protestos ocorreram nas cidades e vilas curdas por todo o Curdistão Oriental. Uma grande quantidade de pessoas foi morta ou ferida, e outros tantos foram presos sem acusação. As autoridades iranianas também fecharam vários dos principais jornais curdos e prenderam editores e repórteres. Entre estes estava Roya Toloui, uma ativista feminista e chefe do jornal Rasan ("Despertar") em Sanandaj. Ela foi torturada por dois meses por suposto envolvimento na organização de protestos pacíficos por toda a província do Curdistão.

Os curdos são cerca de 15% da população da Síria, o que corresponde a cerca de 1,9 milhão de pessoas. Isto faz deles a maior minoria étnica no país. Eles estão majoritariamente concentrados no nordeste e no norte mas há também populações curdas significativas em Aleppo e Damasco. Eles falam com freqüência curdo em público, a menos que todos os presentes não o façam. Os ativistas de direitos humanos curdos são maltratados e perseguidos. Nenhum partido político é permitido a qualquer grupo, curdo ou não.

Entre as décadas de 1930 e 1980, a Armênia fez parte da União Soviética e os curdos, como outros grupos étnicos, tinham o status de minoria protegida. Aos curdos armênios era permitido ter seu próprio jornal patrocinado pelo estado, transmissões de rádio e eventos culturais.

Durante o conflito em Nagorno-Karabakh, muitos curdos não-yazidis foram forçados a deixar suas casas. Com o fim da União Soviética, os curdos na Armênia foram alijados de seus privilégios culturais e a maioria fugiu para a Rússia ou para a Europa Ocidental.

Em 1920, as duas áreas habitadas por curdos de Jewanchir (capital Kalbajar) e Zangazur oriental (capital Lachin) foram reunidas para formar o Curdistão Vermelho (Kurdistan Uyezd). O período de existência da unidade administrativa curda foi breve e não durou após 1929. Os curdos subseqüentemente enfrentaram muitas medidas repressivas, inclusive deportações. Como resultado do conflito em Nagorno-Karabakh, muitas regiões curdas foram destruídas e mais de 150.000 curdos foram deportados desde 1988.

Explicação:

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