Direito, perguntado por caio15constante, 9 meses atrás

Curiosidades sobre a lavajato

Soluções para a tarefa

Respondido por deisyedite058
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A Operação Lava Jato é uma investigação realizada pela Polícia Federal (PF), responsável por expor supostos casos de corrupção envolvendo políticos e empresários brasileiros. Os fatos trazidos à tona pela apuração causou um rebuliço no cenário político do Brasil. Conheça 10 fatos sobre a operação que está na boca do povo:

A Operação Lava Jato é considerada, pela PF, a maior investigação de lavagem de dinheiro da história do Brasil. Mais de 100 mandados de busca e apreensão, prisão temporária e condução coercitiva foram cumpridos. A PF crê que o esquema tenha movimentado entre R$ 10 bilhões e R$ 40 bilhões.

2. O nome ‘Operação Lava Jato’

A Operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 com o intuito de investigar uma casa de câmbio de valores que ficava em um posto de combustíveis, chamado Posto da Torre, em Brasília (DF). A suspeita era de que o local movimentava dinheiro de forma ilícita. O nome foi mantido mesmo após a operação ter tomado proporções gigantescas, ao envolver empresários de outras áreas, partidos políticos, a estatal Petrobras e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Curiosamente, o posto nunca teve um lava-jato – somente uma lavanderia de roupas.

3. A origem

A origem da Operação Lava Jato é de 2008, após uma denúncia do empresário Hermes Magnus. Ele revelou a existência do esquema após ser abordado pelos chefes da organização criminosa na tentativa de lavar dinheiro em sua empresa. Em recentes entrevistas, Magnus afirma ter perdido tudo em função das investigações e da exposição de seu nome e ter o intuito de pedir asilo político à Alemanha. Ele diz se sentir abandonado pela Justiça brasileira.

4. A demora (como tudo no Brasil)

O doleiro e empresário

Com origem em 2008, a Operação Lava Jato demorou muito para ter uma sequência. Somente entre 2011 e 2012, a Justiça Federal autorizou a execução de interceptação de ligações telefônicas e de e-mails. A partir daí, chegaram aos nomes de Alberto Youssef (doleiro e empresário), Paulo Roberto Costa (diretor de abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012) e José Janene (ex-deputado morto em 2010, após um AVC).

5. A devolução

Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)

De acordo com informações divulgadas pela coluna “O caçador de mitos”, do site da revista “Veja”, cinco investigados na Operação Lava Jato prometeram devolver R$ 472 milhões. Confira a relação:

Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, se comprometeu a devolver R$ 289 milhões;

Alberto Youssef, doleiro e empresário, se comprometeu a devolver R$ 50 milhões;

Júlio Camargo e Augusto Ribeiro, da empresa Toyo Setal, se comprometeram a devolver R$ 50 milhões;

Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, se comprometeu a devolver: US$ 26 milhões (de contas na Suíça e Ilhas Cayman), US$ 181 mil, R$ 762 mil e € 10,9 mil (apreendidos em sua casa), uma lancha de R$ 1,1 milhão, um terreno em Mangaratiba (RJ) de R$ 3,2 milhões e uma caminhonete Range Rover de R$ 300 mil.

6. E se fosse para o nosso bolso?

Segundo estimativa da PF, o esquema pode ter lavado entre R$ 10 bilhões e R$ 40 bilhões. O Brasil tem população estimada em 204 milhões de habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Caso o valor movimentado pelos investigados na Operação Lava Jato fosse devolvido para o bolso da população, cada brasileiro receberia entre R$ 49 e R$ 196. Ajuda a pagar as contas do mês, né?

7. O juiz Moro, cheio de moral

Nas recentes manifestações contra o atual governo federal, é comum ver pessoas prestando apoio ao trabalho de Sergio Moro, juiz da 13ª Vara Federal do Paraná, responsável por decisões da Operação Lava Jato. Entre as características mais peculiares do trabalho do jurista, estão o uso constante de prisões preventivas e delações premiadas para obter cada vez mais resultados em suas investigações. Em 2004, quando já trabalhava nas operações do Banestado (que investigou o desvio de US$ 30 bilhões do banco estatal de mesmo nome) e Farol da Colina (que prendeu dezenas de doleiros acusados de lavagem de dinheiro), Moro justificou, em um texto, o motivo do uso da delação premiada como recurso investigativo. “Um criminoso que confessa um crime e revela a participação de outros, embora movido por interesses próprios, colabora com a Justiça e com a aplicação das leis de um país”, disse

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