Crônica tem essa vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige de quem a faz o nervosismo saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico etc., mas a crônica de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudoNo texto, há o predomínio da função da linguagem Aconativa, por evidenciar o tom confessional. Breferencial, por centrar-se no referente ou assunto. Cfática, por focalizar na manutenção do canal comunicativo. Dapelativa, por tornar o editorialista um cúmplice de sua escrita. Emetalinguística, por utilizar um código explicando o próprio código
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conativa, por evidenciar o tom confessional. (letra a)
percebemos neste texto o uso de expressões conotativas ao destacar as seguintes frases:
"não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, ..."
"...o nervosismo saltitante do repórter..."
"...dispensa a especialização suada..."
Em todas elas vemos o uso conotativo das palavras destacadas. Este texto é um desabafo do autor sobre crônicas. Ele destaca a vantagem de um certo tipo de crônica e traz desabafa sobre os outros tipos de crônicas apontando seus defeitos.
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