Criem uma história fictícia de uma menina, desaparecida aos 8 anos de idade e reencontrada 6 anos depois, em outra cidade. O reencontro foi possível
graças ao processo de ''envelhecimento artificial'', feito com base nas fotos que a família entregou à polícia. Em sua história contem: como e por que ocorreu esse desaparecimento; após seis anos, como a menina estava vivendo; quem a reencontrou; como foi o trabalho da polícia no caso.
Soluções para a tarefa
Meu nome é Ana Lúcia e minha filha, desaparecida a seis anos, foi encontrada hoje em um bar próximo a BR 130. Mas deixe-me começar pelo começo.
Minha filha Luana e eu sempre tivemos um relacionamento muito bom, sempre conversávamos e nunca brigávamos. Era uma menina doce e quando desapareceu a primeira coisa que me veio na cabeça foi seqüestro. A polícia não encontrou nenhum rastro dela e nunca houve um pedido de resgate. Contei a policia sobre o dia do seu desaparecimento tantas e a cada vez ficava mais deprimida. Falei que ela tinha saído para comprar sorvete numa lanchonete próxima a minha casa e não voltou mais. Saí desesperada a sua procura pelas redondezas sem sucesso.
Então eu esperei, torcendo para um dia ela simplesmente chegar em casa e dizer “mamãe, cheguei! Eu te amo!!” e a cada dia essa esperança desaparecia um pouco.
Dois anos se passaram e eu continuava procurando. A polícia encontrou várias meninas mas nenhuma delas era a minha Luana. Ela tinha apenas oito anos e só de pensar o que ela deve estar passando apenas me deixava mais aflita.
Após cinco anos a polícia me pediu uma foto dela pois havia um programa em que se podia envelhecer uma pessoa numa foto para se ter noção de como essa pessoa seria atualmente. Seria o último fio de esperança. Usaram o programa na foto e espalharam por todo o estado e, e logo mais, por todo o país.
Até que um ano depois a policia recebeu um telefonema dizendo ter visto minha filha em um bar, daqueles de beira de estrada. Estava suja, muito magra, mas cabia na discrição e falava muito rápido mas deu para entender ela falando “Por favor ajuda, eu fugi! Eu fugi!”.
Quando recebi a ligação da delegacia dizendo ter encontrado minha filha, meu tudo, um alívio caiu sobre mas não totalmente pois só estaria completamente aliviada quando a abraçasse, beijasse e desse meu colo de mãe que a tanto tempo ela tinha.
No depoimento à policia Luana disse ter sido levada por um homem e uma mulher num carro azul. Disse que eles a doparam de clorofórmio e quando acordou estava num quarto com mais quatro meninas, todas pegas do mesmo jeito. Nesse anos em que ficou seqüestrada informou que eles pegavam meninas e meninos para fazerem filmes sexuais com crianças e quem não cooperassem era levado para outro lugar e nunca mais voltavam. Ela contou que viu uma chance de fugir enquanto o homem levava um dos meninos para esse lugar que vão os que não cooperam e a mulher arrumava o cenário para mais uma cena de seus filmes horríveis. Ela pulou a janela, um muro de quase 1 metro e meio e correu como uma louca até seus pés não agüentarem mais e foi aí que ela achou o bar entrando e falando, implorando a ajuda de qualquer pessoa.
Quando perguntada sobre os nomes dos seqüestradores ela respondeu que todo dia eles se chamavam por um nome diferente, não sabia seus nomes reais mas se os visse reconheceria com certeza.
Finalmente, depois de todos esses anos, pude abraçar minha filha e dizer o quanto eu a amo. Pude beijá-la e ouvir dela “mamãe, eu te amo!”. Minha tristeza havia chegado ao fim!!!