Português, perguntado por michelysilva1, 1 ano atrás

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Soluções para a tarefa

Respondido por tainapaesmendes
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O MENINO E O POETA 
O garotinho perguntou pro velho poeta: 
- Vô, o senhor me ensina a fazer poesia? 
E o poeta, admirado e solícito: 
- Ensino, sim. Você gosta de escrever? 
E o menino, encabulado: 
- Gosto. Muito, muito. 
E o poeta, interessado (é tão raro um garoto gostar de poesia...): 
- Bom, então eu vou te ensinar a escrever um soneto. Você tem usar quatorze versos... 
E o garoto, fazendo uma careta: 
- Ih, vô, parece muito difícil. 
E o poeta, paciente: 
- Difícil? Bom, então eu vou te ensinar a escrever uma quadrinha. São só quatro versinhos... 
E o menino, balançando a cabeça: 
- Ai, acho que eu não vou conseguir. 
E o poeta, todo bondade e compreensão: 
- Mas é tão fácil... Que tal um hai kai então? São apenas três versos... 
Aí o garoto abaixou os olhos e sussurrou pro poeta: 
- Vô, será que o senhor não poderia escrever uma poesia pra eu dar uma menina lá da minha sala? 

AMOR, SUBLIME AMOR 
- Benhê, você me ama mesmo? 
- Amo, claro. 
- Mesmo eu sendo mais velha do que você? 
- Isso não tem nada demais, ué. 
- É mesmo? 
- Claro. 
- Você me ama acima de qualquer coisa, de qualquer pessoa? 
- Amo, acima de qualquer coisa e de qualquer pessoa. 
- Você me ama acima de Deus? 
- Amo. 
- Você me ama... hum... acima até da sua própria vida? 
- Eu daria a minha vida por você, minha santa. 
- Hum... Você me amaria mesmo se eu perdesse todo o meu dinheiro? 
- Com certeza, benzinho. Mas por que tanta pergunta assim? 
- Bom... Você promete que não vai ficar brabo? 
- Prometo. 
- No duro? 
- No duro. 
- Bom, é que eu... perdi tudo o que tinha, amor. Minhas empresas faliram. Todas. Só me restaram dívidas. 
- É? 
- É, meu lindo. Mas isso não tem importância, né? Já que você me ama acima de tudo, até da minha grana... 
- Amor... 
- Hã? 
- Pode deixar que eu te gosto de qualquer jeito mesmo. 
- Jura? 
- Juro. E é por isso que hoje mesmo eu vou pros Estados Unidos ganhar bastante dinheiro pra gente poder se casar e viver com todo o conforto que você está acostumada. 
- Sério, bem? 
- Opa. 
- Você vai hoje mesmo? 
- Vou. Estou indo agorinha mesmo pro aeroporto comprar passagem pro primeiro avião. 
- Nossa, bem, que legal! Eu sabia que você me amava mesmo. Eu sabia que o fato de eu ter sessenta anos e você, vinte e um, não tinha importância nenhuma. Mas você volta, né, amor? 
- Volto, sim. Com certeza. 
- Quando, bem? 
- Bom, pelos meus cálculos, daqui a uns cinqüenta anos, minha santa... Adiós, old woman... 

O BÊBADO NO A.A. 
Um bêbado, já bem alcoolizado, entrou numa sala, onde, na porta, estava escrito: AA, e pediu: 
- Ô, balconista, me vê uma pinga cheia aí, com um pouquinho de fernet. Pra começar. 
Um homem, muito sério, pegou-o gentilmente pelo braço e lhe sussurrou: 
- Meu amigo, aqui não tem bebida nenhuma, pelo contrário, somos os Alcoólicos Anônimos. Se você quiser pode se juntar a nós. 
E o bêbado: 
- Alcoólicos Anônimos? Puxa vida, então eu me enganei, eu pensava que vocês eram os Alcoólicos Assumidos. 
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