Crie, um artigo de opinião sobre o tema: vidas negras importam.
Soluções para a tarefa
Sem dúvida o Brasil está entre os países mais racistas do mundo. A negação do racismo, faz adiar ainda mais o entendimento sobre a necessidade de aprofundar as discussões sobre este fato. Durante décadas, vende-se o discurso de democracia racial, a miscigenação que é resultado do estupro de mulheres negras e indígenas, é romantizada o tempo todo.
A falta do debate racial causa enormes confusões, como citar o movimento negro no singular, como uma corrente de negras e negros com uma única linha de pensamento e de ação. Os movimentos são vários, as pautas e formas de luta são diversificadas.
O fato de ser o país mais miscigenado do mundo, traz ainda como agravante a questão da identidade. Temos um problema sério de afirmação da identidade, que precisa ser resolvido. O racismo não pode ser tratado como uma pauta exclusiva dos movimentos sociais negros, é uma pauta de responsabilidade do conjunto da sociedade brasileira.
Não haverá ambiente para a conquista da justiça social, enquanto o racismo não for definitivamente vencido.
Se você achar muito grande você pode resumir, espero ter ajudado ❣️
Resposta:
Artigo | Vidas negras importam! Para quem?
Foi preciso morrer um homem negro nos EUA para que brasileiro desse atenção aos dados do mapa da violência
Rafael Aquino
Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) | 09 de Junho de 2020 às 18:17
"Não haverá ambiente para a conquista da justiça social, enquanto o racismo não for definitivamente vencido" - Mídia Ninja
O brasileiro tem uma forma bastante peculiar para discutir a questão do racismo. Para muitos, essa descoberta aconteceu em alguns momentos deste 2020, uma delas foi por meio do Big Brother, e recentemente precisou morrer um homem negro lá nos Estados Unidos. Na percepção de uma pessoa com a mente sã, tudo isso parece bastante bizarro, se tratando de um país em que 56% da população é formada por pretos e pardos. Esse é o percentual de pessoas que se declaram negras no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE.
Para tratar deste problema na base, o espaço ideal para discutir o racismo, seus desdobramentos e formas de superação deveria ser o ambiente escolar. Existe até legislação para isso, basta apenas ser cumprida. A Lei 10.639, que completou 17 anos em janeiro, entrou em vigor com o objetivo de promover uma importante mudança de perspectiva na educação do país, por meio da obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana.
Se a discussão sobre o racismo não é feita em casa e nem nas escolas, o que resta são os veículos de comunicação de massa, onde a maioria da população tem acesso, isso explica o papel didático do Big Brother. Mesmo assim, um problema sério a ser tratado no Brasil, diz respeito à comoção seletiva. Por que foi preciso morrer um homem negro nos Estados Unidos, para que brasileiro fosse dar atenção aos dados do mapa da violência? Os dados publicados em 2017, demonstram que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado. De cada 100 pessoas assassinadas, 71 são negras no Brasil.
Sem dúvida o Brasil está entre os países mais racistas do mundo. A negação do racismo, faz adiar ainda mais o entendimento sobre a necessidade de aprofundar as discussões sobre este fato. Durante décadas, vende-se o discurso de democracia racial, a miscigenação que é resultado do estupro de mulheres negras e indígenas, é romantizada o tempo todo.
A falta do debate racial causa enormes confusões, como citar o movimento negro no singular, como uma corrente de negras e negros com uma única linha de pensamento e de ação. Os movimentos são vários, as pautas e formas de luta são diversificadas.
O fato de ser o país mais miscigenado do mundo, traz ainda como agravante a questão da identidade. Temos um problema sério de afirmação da identidade, que precisa ser resolvido. O racismo não pode ser tratado como uma pauta exclusiva dos movimentos sociais negros, é uma pauta de responsabilidade do conjunto da sociedade brasileira.
Não haverá ambiente para a conquista da justiça social, enquanto o racismo não for definitivamente vencido.
Explicação:
pra acabar com isso precisamos do
Black Lives Matter (Vidas Negras Importam[1] (português brasileiro) ou Vidas Negras Contam[2] (português europeu)) é um movimento ativista internacional, com origem na comunidade afro-americana, que campanha contra a violência direcionada às pessoas negras. O BLM regularmente organiza protestos em torno da morte de negros causada por policiais, e questões mais amplas de discriminação racial, brutalidade policial, e a desigualdade racial no sistema de justiça criminal dos Estados Unidos.
Em 2013, o movimento começou, com o uso da hashtag #BlackLivesMatter em mídias sociais, após a absolvição de George Zimmerman na morte a tiros do adolescente afro-americano Trayvon Martin. O movimento tornou-se reconhecido nacionalmente por suas manifestações de rua após a morte, em 2014, de dois afro-americanos: Michael Brown, resultando em protestos e distúrbios em Ferguson, e Eric Garner na cidade de Nova York.[3][4]
Desde os protestos de Ferguson, os participantes do movimento têm se manifestado contra a morte de numerosos outros afro-americanos por ações policiais ou enquanto sob custódia da polícia, incluindo: Tamir Rice, Eric Harris, Walter Scott, Jonathan Ferrell, Sandra Branda, Samuel DuBose, e Freddie Gray, o que levou a protestos e tumultos em Baltimore. No verão de 2015 (meio do ano), Black Lives Matter começou a questionar publicamente os políticos—incluindo os candidatos à eleição presidencial nos Estados Unidos de 2016—para declararem suas posições nas questões do BLM. O movimento no geral, entretanto, é uma rede descentralizada e não tem nenhuma hierarquia ou estrutura formal.[5]