corrente de ideias fundada na análise crítica da sociedade foi representada principalmente por dois grandes pensadores cite-os
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Os pensadores clássicos da sociologia são o filósofo e economista alemão Karl Marx, o sociólogo francês Émile Durkheim e o sociólogo, teórico político alemão Max Weber.
Apesar disso, não podemos deixar de mencionar a participação honrosa do filósofo francês Auguste Comte, considerado o “pai” da sociologia, por enunciar, pela primeira vez, a necessidade de uma ciência capaz de entender as bases da sociedade e criar propostas de intervenção para que ela possa desenvolver-se plenamente.
Com distintas visões sobre o método sociológico e sobre o curso da sociedade, os autores do chamado tripé da sociologia (Marx, Durkheim e Weber) contribuíram imensamente com o desenvolvimento basilar dessa ciência.
Nascimento da sociologia: contexto histórico Antecedentes históricos Desde o século XIV, a Europa presenciava uma ascensão cada vez maior de uma nova classe social: a burguesia.
A Reforma Protestante, ocorrida no século XV, e uma nova visão de mundo, menos dominada pela lógica católica medieval, permitiram o crescimento ainda maior dessa nova classe social.
No século XVIII, a independência das Treze Colônias, que resultou na fixação do antigo território inglês como os Estados Unidos da América, um país republicano democrático, e a Revolução Francesa deram os indícios práticos da falência do Antigo Regime (o absolutismo).
O iluminismo francês — movimento filosófico e político representado por Montesquieu e Voltaire, por exemplo — também deu sinais de que o povo europeu não aceitava mais o absolutismo como um regime político legítimo.
Tem mais depois da publicidade ;) Na passagem do século XVIII para o XIX, a Europa viu-se diante de uma crise política e social: a França estava sob instabilidade e caos político deixados pela revolução, além do que a Revolução Industrial causou uma intensa mudança na configuração espacial da Europa, em especial da Inglaterra, que saiu à frente na industrialização.
Houve um intenso e repentino êxodo rural em cidades agora industrializadas, o que causou caos social por conta da onda de miséria, do alastramento de doenças e da consequente violência crescente nos centros urbanos.
Surgimento da sociologia Diante dessa situação, o filósofo francês Auguste Comte colocou-se a falar sobre a necessidade de mudar-se radicalmente os rumos que a sociedade estava tomando.
Essa ordem somente poderia ser atingida por uma rígida organização da sociedade (tão rígida quanto requerem os padrões militares) e pela valorização do cientificismo.
Sucessores de Auguste Comte Apesar de ter enunciado pela primeira vez a necessidade de construir-se uma ciência que estudasse a sociedade, Comte não desenvolveu um método para que ela funcionasse, tampouco conseguiu galgar as abstrações filosóficas as quais ele dizia ter de superar em seus trabalhos.
Apesar da validade do método para a compreensão das estruturas sociais e econômicas como um todo, ele não desenvolveu um trabalho de campo que permitisse a profunda compreensão de todos os aspectos da sociedade de maneira rigorosa e complexa, o que fez com que Durkheim tomasse o posto de primeiro sociólogo.
Para resumir o posicionamento dos autores clássicos, podemos dizer que Durkheim e Weber são conservadores, defensores do capitalismo, enquanto Marx é favorável a uma revolução para derrubar de vez esse sistema.
Como os autores clássicos da sociologia definem as divisões sociais Cada autor clássico da sociologia entendia a sociedade com base em uma visão diferente e peculiar.
A burguesia seria a classe detentora dos meios de produção (fábricas), enquanto o proletariado seria detentor apenas de sua força de trabalho, usurpada pela burguesia via trabalho assalariado.
Principais sociólogos clássicos e suas teorias Segue-se um resumo das teorias dos principais teóricos clássicos da sociologia:
Para Marx, a relação entre as duas classes é injusta, e é necessário, em sua visão, que haja uma revolução da classe proletária para dominar os meios de produção por meio do estabelecimento de uma ditadura do proletariado.
Segundo Durkheim, além da compreensão das funções, deveria haver, por parte do sociólogo, uma compreensão dos fatos que regem as diferentes sociedades, pois eles são fixos.
Nas suas palavras, tais fatos são externos ao indivíduo, coercitivos e generalizantes, o que faz com que sejam a única opção de entendimento concreto e científico da sociedade.
O papel do sociólogo é compreender o funcionamento da sociedade pelo entendimento das ações sociais individuais via método compreensivo.
Para que não houvesse uma falta de rigor científico na análise, seria necessário compreender uma espécie de padrão esperado de comportamento social.